Defensivos Naturais: Um Guia Prático para Aumentar a Eficiência na Lavoura

Redatora parceira Aegro.
Defensivos Naturais: Um Guia Prático para Aumentar a Eficiência na Lavoura

A cada nova safra, o desafio é o mesmo: produzir mais e melhor, otimizando cada real investido para alcançar a máxima eficiência agronômica. Nesse cenário, o uso de defensivos naturais como tecnologia no campo tem se tornado uma prática cada vez mais comum e madura nas lavouras brasileiras.

Este artigo é um guia prático sobre os resultados positivos do uso desses produtos em diferentes culturas. Vamos explorar as diferenças em relação aos defensivos convencionais, as opções disponíveis para grandes culturas e como essa tecnologia está moldando o futuro de uma agricultura mais sustentável e rentável.

Defensivos Químicos x Defensivos Naturais: Qual a Diferença na Prática?

Para começar, é fundamental entender a distinção. Defensivos agrícolas, de forma geral, incluem herbicidas, inseticidas e fungicidas, que podem ter ação seletiva (atingindo apenas um alvo específico) ou não.

A principal diferença está na origem:

  • Defensivos Convencionais: São produtos criados a partir de processos químicos ou sintéticos em laboratório.
  • Defensivos Naturais (ou Biológicos): São produtos derivados de processos biológicos, utilizando microrganismos (como fungos e bactérias) ou extratos de plantas para controlar pragas e doenças.

Com o tempo, os produtos biológicos vêm ganhando mais atenção, com testes e experimentos em grandes culturas que comprovam sua capacidade de complementar e até mesmo potencializar a eficiência dos produtos químicos.

A grande vantagem dos defensivos biológicos é a maior segurança para o aplicador e a alta especificidade no controle dos alvos, ou seja, eles atacam a praga sem prejudicar outros organismos benéficos. Além disso, eles deixam um nível residual positivo no sistema, o que ajuda a manter o equilíbrio biológico da lavoura a longo prazo.

Embora o uso de agroquímicos ainda seja indispensável para atender à demanda global por alimentos, os defensivos naturais representam uma oportunidade valiosa, especialmente quando integrados a um bom plano de Manejo Integrado de Pragas (MIP).

Para entender melhor: O Manejo Integrado de Pragas (MIP) é uma estratégia que combina diferentes táticas de controle (biológico, cultural, químico) para manter as pragas em níveis que não causem prejuízos econômicos, de forma sustentável. Um defensivo natural se encaixa perfeitamente nesse sistema.

Apesar dos benefícios, uma pesquisa da Abcbio (Associação Brasileira das Empresas de Controle Biológico) revelou que 43% dos produtores brasileiros ainda não conhecem os defensivos biológicos. É um número expressivo que mostra o grande potencial de crescimento e adoção dessas tecnologias.

Como Entender a Classificação Toxicológica nos Rótulos

A classificação toxicológica é uma das principais formas de medir o impacto de um defensivo no ambiente e na saúde humana. Essa análise é feita com base em estudos toxicológicos agudos, que avaliam tanto o ingrediente ativo quanto os outros componentes da formulação do produto.

Atualmente, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) padronizou a classificação em quatro categorias, cada uma com uma cor de faixa correspondente no rótulo:

  • Classe I: Produto Extremamente Tóxico (faixa vermelha)
  • Classe II: Produto Altamente Tóxico (faixa amarela)
  • Classe III: Produto Moderadamente Tóxico (faixa azul)
  • Classe IV: Produto Pouco Tóxico (faixa verde)

uma tabela informativa que detalha a classificação toxicológica de produtos, provavelmente agrotóxicos, utiliz (Fonte: Anvisa)

Aqui está uma das grandes diferenças práticas entre os defensivos químicos e os biológicos: a grande maioria dos produtos biológicos se enquadra na faixa verde (Classe IV), o que indica que são, em geral, pouco tóxicos.

O que a Pesquisa da Embrapa Diz Sobre os Agrotóxicos Naturais?

A Embrapa é uma das principais instituições de pesquisa no mundo em controle biológico. Uma de suas prioridades é acelerar a transferência desse conhecimento e tecnologia para o campo, permitindo que mais produtores utilizem agentes de controle biológico e reduzam a dependência de agrotóxicos sintéticos.

A instituição tem publicações importantes sobre o tema, como o livro “Defensivos agrícolas naturais: uso e perspectivas”.

Algumas das linhas de pesquisa mais relevantes incluem:

  • Microrganismos endofíticos: São bactérias ou fungos que vivem dentro das plantas sem causar doenças, ajudando na sua proteção e crescimento. A Embrapa foi pioneira na descoberta do Azospirillum spp., uma bactéria fixadora de nitrogênio.
  • Fixação Biológica de Nitrogênio: O Brasil é líder mundial no uso dessas bactérias, o que gera uma economia estimada em US$ 13 milhões por ano que seriam gastos em fertilizantes químicos.
  • Controle de Insetos Sugadores: Pesquisas avançam no controle do psilídeo asiático Diaphorina citri em citros, um vetor da doença greening (HLB).
  • Bioherbicidas e Rizobactérias: Estudos com rizobactérias (bactérias que vivem na região das raízes) como Burkholderia pyrrocinia e Pseudomonas fluorescens mostram potencial para o controle de plantas daninhas e promoção do crescimento das culturas.

Aplicações Práticas: Defensivos Naturais para Citros

O Brasil responde por cerca de 85% da produção mundial de citros, o que impulsiona grandes investimentos no manejo da cultura, incluindo o desenvolvimento de defensivos naturais.

Aqui estão algumas soluções para os principais problemas dos pomares:

  • Problema: Larva minadora
    • Solução Biológica: Liberação da vespa Ageniaspis citricola, um inimigo natural que parasita a larva.
  • Problema: Pulgões e vaquinhas
    • Solução Biológica: Uso de parasitoides como o Aphidius sp, ou aplicação de extratos botânicos como o óleo de Nim e o caldo de fumo.
  • Problema: Mosca-das-frutas (Ceratitis capitata)
    • Solução Biológica: Pesquisas apontam para a eficácia do fungo Metarhizium anisopliae, que pode ser associado ao óleo de Nim para potencializar o controle. Você pode conferir os detalhes do estudo aqui.

Aplicações Práticas: Soja e Milho

Para a cultura da soja, a Anvisa já registra 2.053 defensivos, dos quais 155 são biológicos, todos classificados como pouco tóxicos. Esses produtos são ferramentas poderosas para o manejo de pragas e doenças chave.

Conheça os principais defensivos biológicos para soja e milho:

  • Trichoderma spp.: Utilizado para o controle do mofo branco.
  • Bacillus subtilis: Eficaz no controle do nematoide de cisto da soja (Heterodera glycines).
  • Bacillus thuringiensis (Bt): Amplamente conhecido para o controle de diversas lagartas.
  • Chromobacterium subtsugae: Controla percevejos, mosca branca, pulgões e ácaros.
  • Paecilomyces spp.: Outra ferramenta importante para o controle de nematoides.
  • Metarhizium anisopliae: Controla o coró no milho e a cigarrinha das pastagens.
  • Beauveria spp.: Eficaz contra pragas como a mosca branca.

uma fotografia macro de um inseto, possivelmente uma praga agrícola, em processo de decomposição após ser infe Cigarrinha morta pela ação do fungo-verde Metarhizium anisopliae (Fonte: GBio)

Controle Específico: Inseticidas Naturais Contra Lagartas

O controle de lagartas, um dos maiores desafios da agricultura, também conta com soluções biológicas consagradas e eficientes:

  1. Baculovírus: Um vírus específico para lagartas, com eficácia comprovada a campo e diversas formulações comerciais disponíveis.
  2. Trichogramma pretiosum: Uma vespa minúscula que parasita os ovos de diversas mariposas, impedindo que as lagartas nasçam e causem danos à lavoura.
  3. Aplicações Conjuntas: Estudos recentes da Embrapa têm avaliado a aplicação desses agentes biológicos em conjunto com herbicidas para o controle de Spodoptera frugiperda, o que otimiza as operações e facilita a adoção da tecnologia. Confira o estudo aqui.

infográfico detalhado que ilustra o ciclo de vida de uma praga agrícola, provavelmente uma lagarta de lepidópte O controle biológico atua em diferentes fases da vida da praga (Fonte: Promip)

Mercado e Futuro dos Defensivos Naturais: O que Esperar?

Atualmente, os agrotóxicos naturais representam apenas 2% do mercado global de defensivos. No entanto, sua taxa de crescimento tem sido constante nas últimas duas décadas.

No Brasil, o mercado de defensivos naturais corresponde a 1% do total, mas a perspectiva é de forte expansão. O crescimento anual gira em torno de 20% desde a safra 2012/13, impulsionado por desafios como a chegada da Helicoverpa armigera e a detecção de populações de Spodoptera frugiperda resistentes a toxinas Bt em milho transgênico.

O foco das pesquisas está na melhoria das formulações de biopesticidas à base de bactérias, vírus e fungos. Além disso, tecnologias de aplicação de precisão, como os drones, estão potencializando a eficiência da liberação de parasitoides a campo.

Hoje, já existem 128 produtos biológicos registrados no Brasil, entre feromônios, agentes macrobiológicos (parasitas e predadores) e microbiológicos (bactérias, fungos e vírus).

A produção global de biopesticidas já ultrapassa 3 mil toneladas por ano, com um crescimento de 10% ao ano. Os principais fatores que impulsionam esse mercado são:

  • O aumento da demanda por alimentos livres de resíduos químicos.
  • O crescimento do mercado de alimentos orgânicos.
  • O processo de registro geralmente mais rápido e simples em comparação aos agrotóxicos convencionais.

A ciência dos defensivos naturais ainda está evoluindo, e são necessárias mais pesquisas em áreas como produção, formulação, aplicação e comercialização para que essa tecnologia atinja todo o seu potencial.

banner planilha manejo integrado de pragas

Conclusão

Os agrotóxicos naturais estão ganhando espaço por suas vantagens claras: são mais seguros para o ambiente e para o aplicador, específicos para o alvo, eficazes, biodegradáveis e perfeitamente adequados para o Manejo Integrado de Pragas.

Neste artigo, você viu:

  • As principais diferenças entre defensivos naturais e convencionais.
  • Os biopesticidas mais recomendados para culturas como citros, soja e milho.
  • As opções específicas para o controle de pragas desafiadoras como as lagartas.

Embora o potencial dos biopesticidas para a segurança ambiental seja bem conhecido, sua demanda tem crescido junto com a procura por alimentos mais saudáveis e sustentáveis. Adotar defensivos naturais não é apenas uma escolha ecológica, mas uma decisão de negócio inteligente para desenvolver uma agricultura mais precisa, rentável e sustentável.


Glossário

  • Bacillus thuringiensis (Bt): Uma bactéria de ocorrência natural no solo, amplamente utilizada como inseticida biológico. Ela produz proteínas tóxicas para certas larvas de insetos, como as lagartas, mas é inofensiva para humanos, animais e outros organismos benéficos.

  • Classificação Toxicológica: Sistema padronizado pela Anvisa que categoriza os defensivos agrícolas com base no risco que oferecem à saúde humana. É representada por faixas coloridas nos rótulos, variando do vermelho (extremamente tóxico) ao verde (pouco tóxico).

  • Controle Biológico: Método de manejo de pragas que utiliza inimigos naturais, como predadores, parasitoides ou microrganismos (fungos, bactérias, vírus), para reduzir a população de um organismo indesejado. É um pilar da agricultura sustentável.

  • Defensivos Naturais (ou Biológicos): Produtos para controle de pragas e doenças derivados de organismos vivos ou de seus subprodutos, como extratos de plantas, bactérias, fungos e vírus. Diferenciam-se dos defensivos convencionais, que são de origem sintética.

  • Manejo Integrado de Pragas (MIP): Estratégia que combina diferentes táticas de controle (biológico, cultural, químico) para manter as pragas em níveis que não causem danos econômicos. O objetivo é usar defensivos químicos apenas como último recurso.

  • Microrganismos endofíticos: Bactérias ou fungos que vivem dentro dos tecidos das plantas sem causar doenças. Eles podem auxiliar na proteção da planta contra pragas e patógenos, além de promover seu crescimento.

  • Parasitoides: Insetos, geralmente vespas minúsculas, que depositam seus ovos dentro ou sobre o corpo de outros insetos (hospedeiros). As larvas do parasitoide se alimentam do hospedeiro, matando-o no processo e impedindo que a praga se multiplique.

  • Rizobactérias: Bactérias que vivem na rizosfera, a região do solo diretamente influenciada pelas raízes das plantas. Algumas dessas bactérias promovem o crescimento vegetal e ajudam a proteger as plantas contra doenças de solo.

Como a tecnologia ajuda a gerenciar o uso de defensivos naturais

Adotar o Manejo Integrado de Pragas (MIP) e incorporar defensivos naturais é uma estratégia inteligente, mas que exige um controle preciso. Afinal, como garantir que as aplicações estão sendo feitas no momento certo e, ao mesmo tempo, monitorar o impacto dessas novas tecnologias nos custos de produção?

Sem um registro detalhado, é difícil comprovar a eficiência e a rentabilidade da operação.

É aqui que a tecnologia se torna uma aliada fundamental. Um software de gestão agrícola como o Aegro centraliza todas as informações em um só lugar.

Ele permite registrar as ocorrências de pragas direto do campo pelo aplicativo, planejar as pulverizações e acompanhar o estoque de defensivos biológicos. Ao mesmo tempo, o sistema conecta essas operações ao financeiro, mostrando em relatórios claros o custo por talhão e o retorno sobre cada investimento, facilitando a tomada de decisões baseada em dados concretos.

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Perguntas Frequentes

Qual é a principal vantagem de usar defensivos biológicos dentro de um Manejo Integrado de Pragas (MIP)?

A principal vantagem é a alta seletividade. Defensivos biológicos, como fungos e bactérias, controlam pragas específicas sem prejudicar os inimigos naturais e polinizadores presentes na lavoura. Isso mantém o equilíbrio do ecossistema, tornando o controle de pragas mais sustentável a longo prazo e reduzindo a dependência de intervenções químicas.

Os defensivos naturais agem mais lentamente que os defensivos químicos?

Geralmente, sim. A ação dos defensivos biológicos pode ser mais gradual, pois muitos dependem da infecção e colonização da praga. Por isso, sua eficácia é maximizada quando aplicados preventivamente ou nos estágios iniciais da infestação, ao contrário dos químicos que costumam ter um efeito de choque imediato. O planejamento correto é a chave para o sucesso.

É possível misturar defensivos biológicos e químicos na mesma aplicação de pulverização?

Sim, em muitos casos é possível realizar a aplicação conjunta, prática conhecida como bio-reforço. No entanto, é fundamental consultar a bula dos produtos para verificar a compatibilidade, pois alguns fungicidas ou inseticidas químicos podem ser tóxicos para os microrganismos vivos do produto biológico. A mistura correta pode otimizar operações e potencializar o controle.

Os defensivos biológicos são eficazes contra pragas que já desenvolveram resistência a defensivos químicos?

Sim, essa é uma de suas grandes vantagens. Como os defensivos biológicos possuem múltiplos e complexos modos de ação (por exemplo, competição, parasitismo, produção de toxinas), é muito mais difícil para as pragas desenvolverem resistência a eles. Por isso, são uma ferramenta estratégica para rotacionar ativos e quebrar o ciclo de resistência na lavoura.

O que significa na prática um produto ser classificado com a faixa verde (Classe IV)?

A faixa verde indica que o produto é classificado como ‘Pouco Tóxico’ pela Anvisa, representando o menor grau de risco agudo à saúde humana. Na prática, isso se traduz em maior segurança para o aplicador durante o manuseio e a aplicação, além de um menor impacto ambiental e um período de carência geralmente mais curto ou inexistente.

Onde posso encontrar defensivos naturais e como devo armazená-los?

Defensivos naturais estão disponíveis em cooperativas, revendas agrícolas e diretamente com os fabricantes. O armazenamento exige atenção especial, pois contêm organismos vivos. Geralmente, devem ser mantidos em locais frescos, secos e protegidos da luz solar direta, com alguns produtos exigindo refrigeração. Sempre siga as recomendações específicas do rótulo para garantir a viabilidade dos microrganismos.

Qual o custo-benefício dos defensivos biológicos em comparação aos convencionais?

Embora o custo inicial de um produto biológico possa ser comparável ao de um químico, o benefício a longo prazo é significativo. Eles promovem a saúde do solo, evitam o surgimento de pragas resistentes e reduzem o número total de pulverizações necessárias ao longo da safra. Ao integrar-se ao MIP, seu uso gera uma economia que vai além do preço do produto, impactando a sustentabilidade e rentabilidade de toda a operação.

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