Guia Completo de Adubação para Cana-de-Açúcar: Doses e Nutrientes Essenciais

Engenheira agrônoma, mestre e doutora na linha de pesquisa de plantas daninhas. Atualmente professora da UEL (Universidade Estadual de Londrina).
Guia Completo de Adubação para Cana-de-Açúcar: Doses e Nutrientes Essenciais

A adubação do canavial é uma etapa decisiva para garantir uma safra com produtividade acima da média. Embora pareça um processo direto, dominar os detalhes sobre as necessidades nutricionais da cultura e as doses corretas faz toda a diferença no resultado final.

Para te ajudar a planejar uma fertilização eficiente, reunimos neste guia os pontos mais importantes. Vamos abordar desde a extração de nutrientes pela planta até as recomendações de adubação para nitrogênio, fósforo, potássio e micronutrientes, tudo de forma prática e direta.

Como Calcular o Adubo para Cana-de-Açúcar?

Para definir a adubação correta em qualquer cultura, incluindo a cana-de-açúcar, o primeiro passo é entender o balanço de nutrientes. Precisamos saber duas coisas: o quanto a planta precisa para se desenvolver bem e o quanto o solo já consegue fornecer.

A lógica é simples e pode ser resumida na seguinte fórmula:

Adubação = (Nutriente Requerido pela Planta – Nutriente Fornecido pelo Solo) x F

Nesta fórmula, o Fator F representa o fator de aproveitamento do fertilizante, que indica a eficiência com que o adubo aplicado será de fato absorvido pela planta.

A cana-de-açúcar extrai diferentes quantidades de cada nutriente ao longo do seu ciclo de desenvolvimento, como mostra o gráfico abaixo. O pico de absorção ocorre nos estágios de maior crescimento.

Este gráfico de linhas detalha a curva de extração acumulada de macronutrientes pela cana-planta, considerando a planta intei (Fonte: Yara)

Agora, vamos analisar as recomendações para os nutrientes mais importantes na adubação do canavial.

Recomendação de Adubação para Cana-de-Açúcar

As doses de fertilizantes variam principalmente entre a cana-planta (o primeiro ciclo) e a cana-soca (a rebrota após o corte).

Para entender melhor:

  • Cana-planta: É o primeiro ciclo da cana, desde o plantio até a primeira colheita.
  • Soqueira (ou Cana-soca): É a rebrota da cana após o corte, que origina os ciclos de produção seguintes.

Nitrogênio (N)

O nitrogênio é fundamental para o crescimento vegetativo da planta. No entanto, sua recomendação varia bastante.

Na cana-planta, a resposta à adubação nitrogenada costuma ser baixa. Por isso, a recomendação geral é aplicar uma dose fixa de 30 kg/ha de N, independentemente da produtividade que se espera alcançar.

Já na cana-soca, a situação muda. As soqueiras respondem muito bem ao nitrogênio, e a dose deve ser ajustada conforme a meta de produtividade, como detalhado na tabela abaixo:

uma tabela informativa que correlaciona a produtividade esperada de uma cultura, medida em toneladas por hecta Adubação de nitrogênio para cana-soca

Fósforo (P)

O fósforo é frequentemente o nutriente mais limitante em áreas de expansão do canavial, sendo crucial para o desenvolvimento das raízes e o armazenamento de energia.

  • Para a cana-planta, a adubação pode chegar até 180 kg/ha de P₂O₅.
  • Já nas soqueiras, essa necessidade é menor, com doses que variam de 30 kg/ha a 60 kg/ha de P₂O₅.

As tabelas a seguir apresentam as recomendações detalhadas com base na análise de solo (nível de Fósforo resina).

uma tabela técnica de recomendação de adubação fosfatada, intitulada ‘Fósforo resina (mg/dm³)’, destinada à ge Adubação de fósforo para cana-planta

Para a cana-soca, a recomendação mais comum para solos com nível de fósforo resina de até 15 mg/dm³ é aplicar 30 kg/ha de P₂O₅, conforme a tabela.

uma tabela técnica de recomendação de adubação fosfatada, especificamente a quantidade de pentóxido de fósforo Adubação de fósforo para cana-soca

Potássio (K)

O potássio é um macronutriente essencial tanto para a cana-planta quanto para a cana-soca, influenciando diretamente o transporte de açúcares no colmo.

É fundamental acertar na dose: tanto a falta quanto o excesso de potássio podem prejudicar a qualidade da matéria-prima e o rendimento industrial. As recomendações a seguir ajudam a encontrar o equilíbrio ideal.

uma tabela técnica de recomendação de adubação potássica, essencial para o manejo nutricional na agricultura. Adubação de potássio para cana-planta

uma tabela técnica de recomendação de adubação potássica, projetada para orientar agricultores e agrônomos. A Adubação de potássio para cana-soca

A Importância dos Micronutrientes

Apesar de serem necessários em pequenas quantidades, os micronutrientes são vitais para a produtividade da cana. Em solos de baixa fertilidade, o cobre (Cu) e o zinco (Zn) são os que mais limitam o desenvolvimento da cultura.

Para corrigir a deficiência desses elementos, você pode seguir as recomendações da tabela abaixo ou optar pela aplicação no sulco de plantio, utilizando doses de 5 a 7 kg/ha de zinco e cobre.

uma tabela técnica de recomendação de adubação para os micronutrientes zinco e cobre, baseada nos níveis exist Para outros micronutrientes, as recomendações são:

  • Manganês (Mn): Pode ser corrigido com sulfato de ferro ou de manganês a 1%.
  • Boro (B): A aplicação pode ser de 20 a 30 kg/ha de bórax no solo ou via pulverização com ácido bórico a 0,5%.

A diferença em uma lavoura com e sem a aplicação de micronutrientes é visível e impacta diretamente a produtividade.

comparativo visual direto em uma lavoura, provavelmente de cana-de-açúcar, dividida em duas seções por uma Efeito da aplicação de micronutrientes em cana-de-açúcar (Fonte: Mellis e Quaggio, 2009)

Extração e Exportação de Nutrientes na Cana-de-Açúcar

Além de carbono (C), hidrogênio (H) e oxigênio (O), que a planta obtém do ar e da água, a cana-de-açúcar depende de uma série de nutrientes do solo. Eles são divididos em dois grupos:

  • Macronutrientes: Exigidos em grandes quantidades. São eles: nitrogênio (N), fósforo (P), potássio (K), cálcio (Ca), magnésio (Mg) e enxofre (S).
  • Micronutrientes: Exigidos em pequenas quantidades, mas igualmente essenciais. São eles: boro (B), cloro (Cl), cobre (Cu), ferro (Fe), manganês (Mn), molibdênio (Mo) e zinco (Zn).

As tabelas abaixo mostram a quantidade de macro e micronutrientes extraída do solo e exportada com a colheita para uma produção de 100 toneladas de colmos.

uma tabela detalhada sobre a extração de macronutrientes por uma cultura agrícola, dividida por partes da plan Extração e exportação de macronutrientes para a produção de 100 toneladas de colmo (Orlando, 1993) (Fonte: Vitti et al.)

uma tabela detalhada que quantifica a extração de micronutrientes essenciais por diferentes partes de uma plan Extração e exportação de micronutrientes para a produção de 100 toneladas de colmo (Orlando, 1993) (Fonte: Vitti)

Tipos de Adubo para Cana: Fontes Minerais e Orgânicas

Existem diversas fontes de fertilizantes que podem ser utilizadas na adubação do canavial.

Fontes de Nitrogênio (N)

  • Ureia (45% de N): É uma fonte concentrada, mas requer cuidado. Para evitar perdas por volatilização (transformação em gás), ela deve ser levemente incorporada ao solo a uma profundidade de 5 cm.
  • Sulfato de amônio (21% de N e 23% de S): Ótima opção, pois além de fornecer nitrogênio, também supre a necessidade de enxofre.
  • Nitrato de potássio (13% de N e 44% de K₂O)
  • Fosfato monoamônico - MAP (10% de N e 46 a 50% de P₂O₅)
  • Fosfato diamônico - DAP (16% de N e 38 a 40% de P₂O₅)

experimento comparativo sobre o efeito de diferentes fertilizantes no desenvolvimento de plantas de arroz. Vantagens do sulfato de amônio (SA) (Fonte: Advansix)

Principais Fontes de Fósforo (P)

A adubação fosfatada é crucial para o arranque da cultura, mas não interfere diretamente na qualidade final da cana. Fontes de fosfatos solúveis, como termofosfato e multifosfato magnesiano, geralmente apresentam melhores resultados que os fosfatos naturais.

  • Fosfato monoamônico - MAP (10% de N e 46 a 50% de P₂O₅)
  • Fosfato diamônico - DAP (16% de N e 38 a 40% de P₂O₅)
  • Superfosfato simples (16% a 18% de P₂O₅ e 18% a 20% de Ca)
  • Superfosfato triplo (41% de P₂O₅ e 7 a 12% de Ca)
  • Termofosfato (18% de P₂O₅, 9% de Mg, 20% de Ca e 25% de SiO₄)

Fontes de Potássio (K) e Adubos Orgânicos

Além das fontes minerais, o setor sucroalcooleiro gera subprodutos ricos em nutrientes, como a vinhaça e a torta de filtro, que são excelentes adubos orgânicos.

  • Vinhaça: Cada litro de álcool produzido gera de 10 a 13 litros de vinhaça. Este resíduo é extremamente rico em potássio.
  • Torta de filtro: Cada tonelada de cana processada para açúcar gera 35 kg de torta de filtro, que é rica em fósforo e cálcio.

A aplicação da torta de filtro pode ser feita de diferentes maneiras:

  • Em área total (pré-plantio): 80 a 100 t/ha.
  • No sulco de plantio: 10 a 20 t/ha.
  • Nas entrelinhas: 40 a 50 t/ha.

Principais fontes minerais de potássio:

  • Cloreto de potássio ou sulfato de potássio (48% a 62% de K₂O)
  • Nitrato de potássio (16% de N e 46% de K₂O)

Adubação Líquida para Cana: Uma Ferramenta Complementar

A adubação líquida é uma estratégia que pode aumentar a produtividade dos canaviais por melhorar o aproveitamento dos nutrientes aplicados. Ela reduz perdas por fixação no solo e lixiviação (lavagem pela chuva), trazendo benefícios químicos, físicos e biológicos.

Geralmente, a adubação líquida é feita via aplicação foliar para corrigir uma deficiência nutricional de forma rápida. Por isso, é importante lembrar que a adubação foliar é sempre complementar à adubação de base feita no solo.

Ela pode ser utilizada no plantio, pulverizando nutrientes nos colmos-semente, ou na soqueira, principalmente com fósforo, boro e zinco, para dar um impulso inicial à brotação.

chave de diagnóstico visual para a identificação de deficiências nutricionais em plantas, organizada e Chave para identificar sintomas de deficiências nutricionais (Fonte: Rossetto e Dias, 2007)

Custos da Adubação na Cana-de-Açúcar

O custo do adubo para cana depende diretamente da quantidade e do tipo de fertilizante que você precisa. Não existe uma “receita de bolo”.

O ponto de partida é sempre a análise de solo. É ela que vai identificar as deficiências de nutrientes e permitir um cálculo preciso da adubação necessária para atingir a produtividade esperada, garantindo o melhor retorno sobre o investimento.

A tabela abaixo mostra como a aplicação de micronutrientes, por exemplo, impacta não só a produtividade, mas também a viabilidade econômica da lavoura.

uma tabela detalhada que resume os resultados de um experimento agrícola focado na cultura da cana-de-açúcar. Produtividade, qualidade e viabilidade econômica em resposta à aplicação de micronutrientes em oito locais (Fonte: Mellis e Quaggio, 2009)

planilha ponto otimo de renovacao canavial

Conclusão

A deficiência de macro e micronutrientes é um dos principais fatores que limitam a produtividade no canavial. Uma adubação correta e bem planejada é essencial para garantir bons resultados na lavoura.

Neste artigo, vimos que a cana-de-açúcar tem necessidades nutricionais diferentes ao longo do seu ciclo e que as doses devem ser ajustadas para cana-planta e cana-soca. Apresentamos também os diversos tipos de adubos minerais e orgânicos, como a vinhaça e a torta de filtro, que podem ser utilizados para nutrir a cultura.

Agora que você tem em mãos as principais informações sobre adubo para cana, utilize este guia para planejar a fertilização do seu canavial e potencializar sua produção.


Glossário

  • Cana-planta: Refere-se ao primeiro ciclo de cultivo da cana-de-açúcar, desde o plantio até a primeira colheita. É a fase de estabelecimento do canavial, que demanda uma adubação específica para o desenvolvimento inicial das raízes e da planta.

  • Cana-soca (ou Soqueira): É a rebrota da cana-de-açúcar que ocorre após o corte, dando origem aos ciclos produtivos seguintes. A adubação da cana-soca é fundamental para manter a produtividade e a longevidade do canavial.

  • Fósforo resina: Método de análise de solo que mede a quantidade de fósforo disponível para as plantas de forma mais precisa. O resultado, expresso em mg/dm³, é usado para determinar a dose correta de adubação fosfatada.

  • kg/ha (Quilogramas por hectare): Unidade de medida padrão na agricultura que indica a quantidade de um insumo (como fertilizante) a ser aplicada por hectare de terra. Um hectare equivale a 10.000 m², aproximadamente a área de um campo de futebol oficial.

  • Lixiviação: Processo em que nutrientes do solo, como o nitrogênio, são “lavados” para camadas mais profundas pela água da chuva ou irrigação, ficando fora do alcance das raízes. Representa uma perda de fertilizante e eficiência.

  • P₂O₅ (Pentóxido de Fósforo): É a forma como a concentração de fósforo é expressa comercialmente nos fertilizantes e nas recomendações de adubação. Os valores nas tabelas (ex: 180 kg/ha de P₂O₅) indicam a quantidade deste composto a ser aplicada.

  • Torta de filtro: Subproduto sólido e rico em nutrientes gerado no processo de fabricação do açúcar. É um excelente adubo orgânico, muito utilizado para fornecer fósforo, cálcio e matéria orgânica ao solo do canavial.

  • Vinhaça: Resíduo líquido resultante da destilação do caldo de cana para produção de etanol. É extremamente rica em potássio, sendo amplamente reaproveitada como fertilizante líquido (fertirrigação) nos canaviais.

  • Volatilização: Fenômeno de perda de nitrogênio para a atmosfera na forma de gás (amônia). Ocorre principalmente com fertilizantes como a ureia quando aplicados na superfície do solo sem incorporação, reduzindo a eficiência da adubação.

Como a tecnologia ajuda a otimizar a adubação do canavial

Acertar na adubação, como vimos, é um equilíbrio delicado entre a necessidade nutricional da planta e o rigoroso controle de custos. Garantir que as doses corretas de fertilizantes sejam aplicadas, enquanto se monitora o impacto financeiro de cada operação, é um desafio constante. Um software de gestão agrícola como o Aegro ajuda a resolver isso, centralizando o planejamento das atividades e o controle de insumos. A ferramenta permite transformar as complexas tabelas de recomendação em um plano de ação claro, registrando cada aplicação para analisar o custo por hectare em tempo real e garantir que o investimento traga o máximo retorno.

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Perguntas Frequentes

Qual a principal diferença na adubação da cana-planta e da cana-soca?

A principal diferença está na necessidade de nitrogênio (N). A cana-planta (primeiro ciclo) tem baixa resposta ao N, recomendando-se uma dose fixa de 30 kg/ha. Já a cana-soca (rebrota) responde muito bem, exigindo doses maiores de nitrogênio, que são ajustadas conforme a produtividade esperada. As necessidades de fósforo (P) e potássio (K) também variam, sendo geralmente maiores no plantio.

Por que a análise de solo é tão importante para a adubação do canavial?

A análise de solo é fundamental porque informa exatamente quais nutrientes já estão disponíveis na terra e em que quantidade. Com essa informação, é possível calcular a dose exata de fertilizante necessária para atingir a meta de produtividade, evitando gastos com adubos desnecessários e prevenindo a aplicação em excesso, que pode prejudicar a lavoura e o meio ambiente.

Posso substituir totalmente a adubação mineral por adubos orgânicos como vinhaça e torta de filtro?

Embora a vinhaça (rica em potássio) e a torta de filtro (rica em fósforo) sejam excelentes fontes de nutrientes, a substituição total nem sempre é viável ou balanceada. O ideal é integrá-las ao manejo, usando-as para suprir parte da demanda e complementando com fertilizantes minerais para garantir que todos os nutrientes, incluindo nitrogênio e micronutrientes, estejam em níveis adequados.

O que acontece se eu aplicar potássio (K) em excesso na cana-de-açúcar?

O excesso de potássio pode ser tão prejudicial quanto a sua falta. Níveis muito altos de K no solo prejudicam a absorção de outros nutrientes importantes, como o cálcio (Ca) e o magnésio (Mg). Além disso, o potássio em excesso no colmo pode afetar negativamente a qualidade da matéria-prima, dificultando o processo de cristalização do açúcar na indústria e reduzindo o rendimento industrial.

A adubação foliar pode substituir a adubação feita no solo?

Não, a adubação foliar não substitui a adubação de base feita no solo. Ela funciona como uma ferramenta complementar e de ação rápida, ideal para corrigir deficiências pontuais de micronutrientes ou para fornecer um estímulo em fases críticas do desenvolvimento. A nutrição principal e de maior volume da planta deve sempre vir do solo.

Qual o cuidado necessário ao usar ureia como fonte de nitrogênio no canavial?

Ao usar ureia, é crucial incorporá-la levemente ao solo (a cerca de 5 cm de profundidade) logo após a aplicação. Esse cuidado evita perdas significativas de nitrogênio para a atmosfera através de um processo chamado volatilização, onde o N se transforma em gás amônia. A incorporação garante que o nutriente fique disponível para as raízes da planta, maximizando a eficiência do adubo.

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