Adubação Potássica em Soja: O Guia Completo do Cálculo à Aplicação

Engenheira agrônoma, mestre e doutora na linha de pesquisa de plantas daninhas. Atualmente professora da UEL (Universidade Estadual de Londrina).
Adubação Potássica em Soja: O Guia Completo do Cálculo à Aplicação

Você sabia que o potássio é o segundo nutriente mais exigido pela cultura da soja? Ele fica atrás apenas do nitrogênio. Para se ter uma ideia, a cada tonelada (1.000 kg) de grãos de soja colhidos, a planta extrai cerca de 20 kg de K₂O do solo.

A falta desse nutriente essencial deixa as plantas mais frágeis e suscetíveis a estresses, como temperaturas extremas ou o ataque de pragas e doenças, impactando diretamente a sua produtividade de soja.

Apesar de sua importância, muitos produtores ainda têm dúvidas sobre a dose correta, o melhor momento para aplicar e como identificar a deficiência de potássio no campo.

Neste artigo, vamos esclarecer essas e outras questões para que você possa otimizar sua adubação potássica e garantir o máximo potencial da sua lavoura.

Como Saber se Minha Lavoura Precisa de Potássio?

Muitas vezes, a falta de potássio (K) não mostra sinais visíveis de imediato, mas já está limitando o crescimento e a produção. Esse fenômeno é conhecido como fome oculta: a planta sofre com a falta do nutriente, mas não apresenta sintomas claros, resultando em perdas de produtividade silenciosas.

Este infográfico educacional ilustra os sintomas de deficiência nutricional em plantas, usando como exemplo duas plantas de s (Fonte: Adaptado de Monteiro, Carmello e Dechen)

Quando a deficiência de potássio se agrava, os sintomas visuais se tornam evidentes. Fique atento a estes sinais:

  • Amarelamento nas bordas das folhas mais velhas: Começa com um mosqueado amarelado (clorose) nas bordas dos folíolos, localizados na parte inferior da planta.
  • Avanço da clorose: As áreas amareladas se espalham das bordas para o centro das folhas.
  • Necrose das bordas: As áreas mais amareladas começam a morrer e secar (necrose).
  • Quebra das folhas: Com o avanço da necrose para o centro, as partes mortas do tecido foliar se quebram e caem.
  • Grãos de má qualidade: Os grãos ficam pequenos, enrugados e deformados.
  • Atraso na maturação: A colheita pode ser prejudicada por problemas como haste verde, retenção foliar (as folhas não caem no final do ciclo) e a presença de vagens chochas (vazias).

infográfico didático que funciona como um guia visual para a diagnose de deficiências nutricionais em plantas, (Fonte: Adaptado de Monteiro, Carmello e Dechen)

Calculando a Adubação Potássica na Soja: Passo a Passo

A recomendação de adubação para soja deve sempre se basear em dois pilares: a análise de solo da sua área e as tabelas de recomendação do seu estado. Essas tabelas classificam os níveis de nutrientes no solo (baixo, médio, alto) e indicam a dose necessária com base na produtividade que você espera alcançar.

Vamos usar como exemplo a tabela de São Paulo:

uma tabela técnica de recomendação de adubação para fósforo (P) e potássio (K), baseada em resultados de análi Indicação de nutrição mineral de semeadura para soja no estado de São Paulo (Fonte: Embrapa)

Importante: Se sua propriedade fica em Minas Gerais, no Cerrado, Paraná, Rio Grande do Sul ou Santa Catarina, consulte as tabelas específicas para sua região neste link.

Exemplo Prático de Cálculo

Imagine que você recebeu a seguinte análise de solo:

uma tabela detalhada com os resultados de uma análise química de solo, uma ferramenta diagnóstica essencial na

Os resultados mostram:

  • Fósforo (P): 22 mg/dm³
  • Potássio (K): 0,4 cmolc/dm³

Agora, vamos seguir os passos:

1. Ajuste de Unidades: A tabela de São Paulo usa a unidade mmolc/dm³ para potássio, enquanto nossa análise está em cmolc/dm³. Para converter, basta multiplicar o valor por 10.

  • Cálculo: 0,4 cmolc/dm³ x 10 = 4 mmolc/dm³

2. Consulta à Tabela: Com o valor de 4 mmolc/dm³ para potássio e uma produtividade esperada maior que 3,5 t/ha, a tabela nos recomenda:

  • P₂O₅: 50 kg/ha
  • K₂O: 80 kg/ha

Isso nos dá uma recomendação de NPK 00-50-80. O problema é que dificilmente encontramos essa formulação exata no mercado.

Este é um banner promocional para uma ferramenta digital, especificamente uma planilha para ‘Cálculo de Adubação para Soja’.

O que Fazer Quando a Formulação NPK não é Exata?

A solução é adaptar o cálculo usando uma formulação comum, como a 00-20-20. Vamos supor que é este fertilizante NPK que você tem disponível no estoque.

Para entender melhor: A fórmula 00-20-20 significa que em cada 100 kg do adubo, existem 0 kg de Nitrogênio (N), 20 kg de Fósforo (P₂O₅) e 20 kg de Potássio (K₂O).

Agora, vamos calcular a dose e verificar se precisaremos de outro tipo de adubo para complementar a nutrição.

Como Calcular a Dose e Parcelar a Aplicação

Um cuidado fundamental é o parcelamento da dose de potássio. Aplicações de K₂O acima de 50 kg/ha na linha de semeadura podem causar intoxicação nas plântulas e aumentar o risco de salinidade, especialmente em períodos com pouca chuva, prejudicando a germinação.

Em solos de textura média a arenosa (com menos de 20% de argila), o parcelamento também é crucial para evitar perdas de potássio por lixiviação (quando o nutriente é “lavado” para camadas mais profundas do solo).

Seguindo nosso exemplo, a recomendação total é de 80 kg/ha de K₂O. Vamos dividir a aplicação:

  1. Na Semeadura: Aplicaremos o limite de 50 kg/ha de K₂O.
  2. Em Cobertura: O restante, 30 kg/ha de K₂O, será aplicado posteriormente.

Usando nosso fertilizante 00-20-20, para atingir os 50 kg/ha de K₂O na semeadura, precisamos aplicar 250 kg/ha do produto.

  • Cálculo: Se 100 kg do adubo têm 20 kg de K₂O, então para 50 kg de K₂O, precisamos de (50 / 20) * 100 = 250 kg do adubo.
  • Essa dose também fornecerá 50 kg/ha de P₂O₅, atendendo perfeitamente à recomendação de fósforo.

Os 30 kg/ha de K₂O restantes podem ser aplicados em cobertura, cerca de 30 dias após a semeadura, usando uma fonte como o Cloreto de Potássio (KCl).

Ponto de Atenção: Antes de realizar a adubação de cobertura, garanta que o manejo de plantas daninhas foi feito. Adubar uma lavoura com mato é desperdiçar dinheiro, pois as invasoras são mais eficientes em absorver os nutrientes e competirão diretamente com a soja.

Cuidado com as Unidades na Análise de Solo

É comum que as análises de solo apresentem unidades diferentes. Se o seu laudo de potássio vier em mmolc/dm³ e você quiser saber quantos quilos por hectare isso representa, siga estes passos:

  1. Converter para mg/dm³: Multiplique o valor em mmolc/dm³ pela massa atômica do potássio, que é aproximadamente 39.
  2. Converter para kg/ha: Para estimar a quantidade na camada de 0-20 cm, basta multiplicar o resultado por dois. Você terá o valor aproximado em kg de potássio por hectare.

Qual a Melhor Época para Aplicar Potássio na Soja?

Para saber a época de aplicação ideal, precisamos entender a Marcha de Absorção da cultura. Esse conceito descreve o ritmo em que a planta absorve cada nutriente ao longo do seu ciclo de desenvolvimento.

No caso do potássio na soja, a absorção é intensa até aproximadamente o estádio R5.5, que corresponde à fase de enchimento de grãos.

gráfico de linhas que ilustra a curva de acúmulo de Potássio (K) em uma cultura agrícola, provavelmente soj Marcha de absorção de potássio na soja (Fonte: Embrapa)

Isso significa que aplicar potássio muito tarde, perto ou depois desse período, é ineficaz. A planta já não conseguirá aproveitar o nutriente a tempo de convertê-lo em produtividade. Tão importante quanto a época é o método de aplicação.

Métodos de Aplicação: Cloreto de Potássio a Lanço ou na Linha?

As fontes de potássio mais utilizadas são o cloreto de potássio (KCl) e o sulfato de potássio (K₂SO₄), ambos solúveis em água.

uma tabela informativa detalhando diversos materiais utilizados para fertilização com potássio. Intitulada ‘Di (Fonte: Nutrição de Safras)

A aplicação pode ser feita de duas formas principais:

  • Na Semeadura: O fertilizante é distribuído junto com as sementes, na mesma linha de plantio.
  • A Lanço Antecipado: O fertilizante é distribuído em área total, antes da semeadura, o que pode agilizar a operação de plantio.

A adubação de cobertura, como a que calculamos no exemplo, é feita a lanço sobre a superfície do solo quando a cultura já está estabelecida.

Uma estratégia interessante, utilizada por produtores no Oeste da Bahia, é o uso da rotação de culturas com braquiária. O sistema radicular profundo da braquiária consegue “reciclar” o potássio que foi lixiviado para camadas mais profundas, trazendo-o de volta para a superfície e disponibilizando-o para a cultura da soja no ciclo seguinte. Essa prática é um excelente exemplo de ciclagem de nutrientes.

Como Evitar o Excesso de Potássio no Solo

Embora a deficiência seja um problema, o excesso de potássio também deve ser evitado. Ele raramente causa toxidez direta na planta, mas leva a um fenômeno chamado “consumo de luxo”: a planta absorve mais potássio do que precisa, sem que isso se traduza em maior produtividade. É um gasto desnecessário de fertilizante.

O principal problema do excesso de potássio é que ele pode atrapalhar a absorção de outros nutrientes importantes.

gráfico técnico que ilustra a relação entre a concentração de um nutriente no tecido vegetal e a produção r (Fonte: Monteiro, Carmello e Dechen))

Isso ocorre por dois motivos:

  • Antagonismo: Quando um nutriente em excesso diminui a absorção de outro.
  • Inibição: A presença excessiva de um nutriente inibe a absorção de outro.

O excesso de potássio no solo tende a diminuir a absorção de sódio, cálcio, fósforo e enxofre, além de inibir a absorção de magnésio.

Adubação Foliar com Potássio na Soja: Vale a Pena?

A adubação foliar é uma ferramenta para complementar a adubação via solo, e não para substituí-la. Seu objetivo é corrigir rapidamente deficiências ou fornecer nutrientes em momentos de alta demanda.

Para tomar a decisão de aplicar ou não, a análise foliar é fundamental.

Como Coletar Folhas de Soja para Análise Nutricional

O processo é simples e segue três passos:

  1. Época da Coleta: As amostras devem ser colhidas entre o início da floração e o pleno florescimento (estádios R1 e R2). Esta imagem é um infográfico educacional que ilustra e descreve os estádios fenológicos R1 e R2 de uma planta, provavelmente (Fonte: Embrapa)
  2. O que Coletar: Colete de 30 a 40 folhas recém-maduras com pecíolo (o cabinho da folha). Escolha a 3ª ou 4ª folha trifoliada a partir do topo da haste principal da planta.
  3. Interpretação: Compare os resultados do laboratório com as faixas de suficiência da tabela abaixo. uma tabela técnica detalhada, utilizada na agronomia para a interpretação de análises nutricionais, provavelme Concentração de nutrientes usadas na interpretação dos resultados das análises de folhas de soja do terço superior no início do florescimento (estádio R1) (Fonte: Embrapa)

No entanto, é preciso ter atenção ao tempo de resposta. Como explica o pesquisador Luiz Alberto Staut, da Embrapa Agropecuária Oeste:

“Essas correções só se viabilizam na próxima safra, considerando que, para as análises, a amostragem de folhas é realizada no período da floração plena […] período em que a correção nutricional via foliar não é mais possível [para a safra atual]”.

A adubação foliar pode ter três objetivos distintos:

  • Complementar: Usada quando o solo limita a absorção de nutrientes. Aplica-se cerca de 20% a menos de adubo no solo e o restante é complementado com 2 a 4 pulverizações foliares.
  • Suplementar: A adubação de solo é feita normalmente, e a aplicação foliar entra como um investimento extra para buscar ganhos de produtividade ou maior resistência a estresses.
  • Corretiva: Como a absorção via folha é mais rápida, pode ser usada para corrigir deficiências pontuais identificadas no início do ciclo.

Para decidir se o investimento vale a pena, coloque tudo na ponta do lápis. Avalie os seguintes pontos:

  • Custo do adubo foliar (R$/litro).
  • Dose recomendada (L/ha).
  • Número de aplicações necessárias.
  • Custo da operação de pulverização.
  • Resposta esperada em produtividade (kg/ha).
  • Valor de venda da saca de soja.

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Conclusão

A adubação potássica é um dos pilares para alcançar altas produtividades na soja. No entanto, uma aplicação mal planejada, seja na dose, na época ou no método, pode limitar sua produção e gerar custos desnecessários.

O segredo para o sucesso está no planejamento, que começa com uma boa análise de solo, passa pelo cálculo correto da dose e termina com a execução precisa da aplicação no campo.

Com as informações e dicas que você viu aqui, é possível ajustar seu manejo, garantir que suas plantas recebam a nutrição adequada e colher os melhores resultados.


Glossário

  • cmolc/dm³ (centimol de carga por decímetro cúbico): Unidade de medida usada em análises de solo para expressar a quantidade de nutrientes como potássio, cálcio e magnésio. É fundamental para interpretar os resultados do laboratório e calcular a dose correta de fertilizante.

  • Consumo de luxo: Ocorre quando a planta absorve um nutriente em quantidade superior à sua necessidade, sem que isso se traduza em aumento de produtividade. No caso do potássio, é um gasto desnecessário de fertilizante que pode prejudicar a absorção de outros nutrientes.

  • Fome oculta: Situação em que a lavoura já sofre com a falta de um nutriente e tem sua produtividade limitada, mas ainda não apresenta sintomas visuais claros de deficiência. É uma perda de rendimento silenciosa.

  • K₂O (Óxido de Potássio): Unidade padrão utilizada para expressar a quantidade de potássio (K) nos fertilizantes e nas recomendações de adubação. Por exemplo, uma recomendação de “80 kg/ha de K₂O” indica a quantidade do óxido, não do elemento potássio puro.

  • Lixiviação: Processo pelo qual nutrientes solúveis, como o potássio, são “lavados” para camadas mais profundas do solo pela água da chuva ou irrigação, ficando fora do alcance das raízes. É um problema mais comum em solos de textura arenosa.

  • Marcha de Absorção: Representa o ritmo e a quantidade de nutrientes que a planta absorve em cada fase do seu ciclo de desenvolvimento. Conhecer a marcha de absorção do potássio na soja é crucial para definir a melhor época de aplicação do fertilizante.

  • Necrose: Morte e escurecimento do tecido vegetal. Na deficiência de potássio, a necrose ocorre nas bordas das folhas mais velhas, após o estágio de amarelamento (clorose).

  • Retenção foliar: Anomalia no final do ciclo da soja em que as folhas não caem naturalmente, permanecendo presas às hastes. É um sintoma que pode ser causado pela deficiência de potássio e atrapalha a operação de colheita.

Veja como o Aegro pode ajudar a superar esses desafios

O planejamento detalhado da adubação, desde a interpretação da análise de solo até o cálculo do custo-benefício de uma aplicação foliar, é fundamental para a rentabilidade da lavoura. No entanto, fazer todos esses controles em planilhas ou cadernos pode levar a erros e dificultar a tomada de decisão. Um software de gestão agrícola como o Aegro centraliza essas informações, facilitando o planejamento da safra, o controle do estoque de fertilizantes e o acompanhamento preciso dos custos de produção. Dessa forma, você sabe exatamente quanto está investindo por talhão e pode analisar com segurança se uma aplicação extra realmente trará o retorno esperado.

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Perguntas Frequentes

O que é a ‘fome oculta’ de potássio na soja e por que devo me preocupar?

A ‘fome oculta’ ocorre quando a lavoura já sofre com a falta de potássio, perdendo produtividade, mas ainda não mostra sintomas visuais claros como o amarelamento das folhas. Você deve se preocupar porque essa condição causa perdas de rendimento silenciosas, que só são percebidas na colheita. A única forma de identificar e corrigir a ‘fome oculta’ é através de uma análise de solo bem-feita.

É sempre necessário parcelar a adubação potássica na soja?

O parcelamento é crucial quando a dose de K₂O recomendada ultrapassa 50 kg por hectare. Aplicar doses altas de uma só vez na linha de semeadura pode causar salinidade e intoxicar as plântulas, prejudicando a germinação. Em solos arenosos, o parcelamento também é fundamental para evitar que o potássio seja perdido por lixiviação (lavagem pela chuva).

O excesso de potássio pode prejudicar minha lavoura de soja?

Sim, o excesso de potássio é prejudicial, embora raramente cause toxidez direta na planta. O principal problema é o ‘consumo de luxo’, onde a planta absorve mais do que precisa, gerando um gasto desnecessário de adubo. Além disso, o excesso de potássio no solo pode inibir a absorção de outros nutrientes essenciais, como o magnésio (Mg) e o cálcio (Ca), causando um desequilíbrio nutricional.

A adubação foliar com potássio pode substituir a aplicação no solo?

Não, a adubação foliar não substitui a aplicação via solo, que é a principal fonte de nutrição da planta. A aplicação foliar é uma ferramenta complementar, útil para corrigir deficiências pontuais de forma rápida ou para suplementar a nutrição em fases de alta demanda, como no enchimento de grãos. O planejamento deve sempre priorizar a correção e adubação do solo.

Até qual fase da soja posso fazer a adubação de cobertura com potássio?

A adubação de cobertura deve ser feita até o início da fase de enchimento de grãos, que corresponde ao estádio R5.5. A ‘marcha de absorção’ da soja mostra que a maior demanda por potássio ocorre até esse período. Aplicações tardias, após essa fase, são pouco eficientes, pois a planta já não consegue absorver e utilizar o nutriente a tempo de convertê-lo em produtividade.

Como calcular a dose de adubo se não encontro a formulação NPK exata recomendada na análise de solo?

Se a formulação exata (ex: 00-50-80) não estiver disponível, você deve adaptar usando uma fórmula comercial comum, como a 00-20-20. Calcule a quantidade desse adubo necessária para suprir um dos nutrientes (respeitando o limite de 50 kg/ha de K₂O na linha). Em seguida, calcule quanto do outro nutriente ainda falta e complemente essa necessidade com uma fonte simples, como o Cloreto de Potássio (KCl), em uma aplicação de cobertura.

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