A adubação foliar na soja surge como uma estratégia para corrigir problemas no desenvolvimento da lavoura, especialmente quando o plantio ou o estabelecimento inicial enfrentam dificuldades. Muitos produtores recorrem a essa técnica buscando uma solução rápida para lavouras com desenvolvimento irregular, como visto em safras desafiadoras como a de 2017/18.
No entanto, essa prática exige cuidado. A escolha errada do fertilizante ou da forma de aplicação pode, na verdade, prejudicar a produtividade. Estudos mostram que uma má decisão pode diminuir em mais de 400% a eficiência da absorção de um nutriente pela folha.
Por isso, a adubação foliar deve ser vista como uma ferramenta complementar, e não como a solução principal para a nutrição da lavoura.
Neste guia completo, vamos detalhar o que é a adubação foliar, quando ela realmente vale a pena e quais os cuidados necessários para garantir que ela seja um investimento, e não um prejuízo.
Adubação Foliar vs. Adubação de Solo: Entendendo a Diferença
Para que a soja se desenvolva bem, ela precisa de um solo rico em nutrientes. A adubação via solo é a base de tudo, garantindo que a planta tenha o alimento necessário durante todo o seu ciclo.
Quando o solo não consegue fornecer todos os nutrientes na quantidade ideal, ou quando a planta apresenta uma deficiência específica, entra em cena a adubação foliar.
Adubação Foliar: significa aplicar nutrientes diretamente nas folhas da planta. É uma forma de nutrição complementar à adubação de solo. Ela não substitui a fertilização de base, mas trabalha em conjunto com ela. Idealmente, a aplicação foliar deve fornecer nutrientes que a planta precisa em menor quantidade (micronutrientes) ou corrigir deficiências pontuais que aparecem durante o ciclo.
(Foto: Adaptado de Wolf Traxx)
A Opinião dos Especialistas: O que a Pesquisa Diz?
A comunidade técnica concorda em um ponto principal: a adubação foliar em soja deve ser usada com critério.
Áureo Lantmann, do Projeto Soja Brasil, alerta que a prática precisa ser avaliada com cuidado, pois seus resultados muitas vezes são exagerados ou apresentados de forma genérica, sem considerar as particularidades de cada lavoura.
O especialista Dirceu Gassen reforça essa visão, afirmando que a adubação via solo é sempre a mais importante. Para ele, os adubos foliares funcionam como um estímulo ao crescimento da planta em casos específicos e pontuais, e não como uma prática rotineira.
Em resumo, a opinião dos especialistas é clara: a adubação foliar é uma ferramenta de ajuste, usada para complementar a nutrição principal que vem do solo.
Cuidados Essenciais e o Custo-Benefício na Prática
Antes de decidir pela aplicação, é fundamental entender os riscos e fazer as contas para saber se o investimento compensa.
Riscos da Aplicação Incorreta
O uso de sais e outras substâncias em concentrações erradas pode causar a queima das folhas da soja. Quando isso acontece, a planta perde área foliar, o que diminui sua capacidade de fazer fotossíntese. O resultado pode ser o oposto do esperado: uma redução na produtividade final.
Para evitar esse problema:
- Leia a bula do produto com atenção.
- Siga rigorosamente a concentração e a vazão recomendadas.
- Consulte o fabricante em caso de dúvidas.
A Conta que Todo Produtor Precisa Fazer
Será que o custo dessa adubação compensa o ganho esperado? O custo estimado para aplicar micronutrientes via foliar fica entre R$ 50
e R$ 70
por hectare, mas esse valor pode variar muito.
Para calcular o custo-benefício real na sua fazenda, anote as seguintes informações:
- Custo do adubo foliar (R$/L);
- Dose recomendada (L/ha);
- Número de aplicações necessárias;
- Custo da aplicação por hectare (R$/ha), incluindo diesel, mão de obra, etc.;
- Resposta esperada em produtividade (kg/ha ou sc/ha);
- Valor de venda da soja (R$/sc).
Com esses dados, siga os passos:
- Custo Total do Produto:
Custo do adubo (R$/L) × Dose (L/ha) × Nº de aplicações
- Custo Total da Operação:
Custo Total do Produto + Custo da aplicação (R$/ha)
- Ganho Bruto Esperado:
Aumento de sacas (sc/ha) × Preço de venda (R$/sc)
- Resultado Final (Lucro ou Prejuízo):
Ganho Bruto Esperado - Custo Total da Operação
Veja este exemplo prático para entender melhor:
*Dados meramente ilustrativos.
Perceba que uma estimativa realista do aumento de produtividade é crucial para a análise. Gerenciar esses cálculos em um caderno ou planilha pode ser trabalhoso. Um software de gestão agrícola simplifica esse processo, ajudando a visualizar os custos e a tomar decisões mais seguras.
Principais Nutrientes na Adubação Foliar em Soja
A soja é uma cultura que exige muitos nutrientes, principalmente os macronutrientes: Nitrogênio (N), Potássio (K), Cálcio (Ca), Fósforo (P), Magnésio (Mg) e Enxofre (S). Estes devem ser fornecidos em grande parte via solo.
A adubação foliar é mais utilizada para os micronutrientes, que são necessários em menores quantidades e, muitas vezes, não estão presentes nos fertilizantes convencionais de solo.
Sintomas de deficiência nutricional em plantas (Fonte: Semear & Plantar)
Um dos micronutrientes mais aplicados via foliar na soja é o manganês. Vamos entender o porquê.
Estudo de Caso: A Importância do Manganês (Mn) na Soja
A deficiência de Manganês (Mn) pode reduzir a produtividade da soja em até 25%. A aplicação foliar desse nutriente tem se tornado comum devido a dois fatores principais que dificultam sua absorção pelo solo:
1. Uso de Calcário Dolomítico em Cobertura
A aplicação de calcário dolomítico (que tem mais de 12% de MgO) em cobertura, sem incorporação, pode causar problemas. O excesso de Magnésio (Mg) “compete” com o Manganês (Mn) e o Zinco (Zn), dificultando a absorção desses nutrientes pela planta. Além disso, a elevação do pH do solo para perto da neutralidade também diminui a disponibilidade de micronutrientes.
2. Uso de Soja Transgênica (RR) com Glifosato
A aplicação do herbicida glifosato em cultivares de soja RR interfere na produção do ácido chiquímico (um composto essencial para o crescimento da planta). Isso diminui a capacidade da soja de absorver alguns elementos metálicos, como Cobre (Cu), Manganês (Mn) e Zinco (Zn). É comum a lavoura apresentar sintomas de deficiência logo após a aplicação do herbicida.
Por esses motivos, a aplicação foliar de Mn é recomendada, principalmente entre os estádios V4 (quarta folha trifoliada) e R1 (início do florescimento). No entanto, a eficiência dessa aplicação ainda gera debates, e mais estudos são necessários para confirmar os resultados em diferentes condições.
Vantagens da Adubação Foliar (Quando Bem Feita)
Quando utilizada corretamente, a adubação foliar oferece benefícios importantes:
1. Absorção Rápida e Eficiente
A aplicação direta nas folhas permite que a planta absorva os nutrientes de forma muito mais rápida. Estima-se que a planta assimila cerca de 90% do adubo aplicado via foliar, enquanto na adubação de solo essa taxa fica em torno de 50%.
2. Correção Rápida de Deficiências
Como a absorção é rápida, a adubação foliar é ideal para corrigir deficiências nutricionais que aparecem no meio do ciclo, estimulando o metabolismo da planta e ajudando na formação de aminoácidos, clorofila e proteínas. Isso aumenta a taxa de fotossíntese e também estimula a absorção de nutrientes pelas raízes.
3. Facilidade de Aplicação
Embora exija planejamento e conhecimento técnico, a aplicação em si é relativamente simples e pode ser combinada com outras pulverizações, otimizando as operações na fazenda.
4. Otimização do Estoque
Como as doses são menores, os fertilizantes foliares ocupam menos espaço no estoque, um desafio logístico para muitos produtores que lidam com grandes volumes de adubo de solo.
5. Custo-Benefício Positivo (em Casos Específicos)
Embora o produto possa parecer caro, o retorno pode ser significativo. Em alguns casos, o ganho de produtividade pode variar de três a dez sacas por hectare. Mas, como já vimos, é essencial fazer o cálculo de adubação para soja para confirmar se o investimento vale a pena na sua realidade.
6. Menor Risco Ambiental
Com uma absorção mais eficiente, a quantidade de fertilizante que se perde no ambiente é menor. Isso reduz significativamente os riscos de contaminação do solo e dos lençóis freáticos.
Guia Prático: Recomendações para uma Aplicação Eficiente
Para garantir que todos esses benefícios se concretizem, siga estas recomendações técnicas:
- Período de Aplicação: O ideal é aplicar quando a planta mais precisa e absorve nutrientes, o que ocorre entre o estádio V2 (primeira folha trifoliada) e R5 (início do enchimento de grãos). A velocidade de absorção é maior durante a floração e o início do enchimento.
- Fonte do Nutriente: Diferentes fontes de fertilizantes (sulfatos, cloretos, quelatos) têm diferentes eficiências de absorção. Pesquise e escolha a mais adequada para sua necessidade.
- Arquitetura da Planta: Cultivares com folhas menores, semirretas e que expõem mais a parte de baixo da folha tendem a absorver melhor os nutrientes. A forma de aplicação deve considerar a inclinação das folhas.
- Horário de Aplicação: Prefira aplicar no final da tarde, entre 15h e 19h, quando os estômatos (pequenos poros nas folhas) estão mais abertos e a temperatura é mais amena.
- Estresse Hídrico: Não aplique em plantas que estão sofrendo com falta de água. A eficiência será muito baixa.
- Vento: Evite aplicar em dias com muito vento. O vento causa a deriva do produto e faz com que a planta feche seus estômatos para não perder água, diminuindo a absorção.
Como Saber se a Sua Lavoura Precisa de Adubação Foliar?
A decisão de usar a adubação foliar não deve ser baseada em “achismo”. Ela precisa de um diagnóstico técnico completo, assim como a adubação de solo.
(Fonte: Adaptado de Monteiro, Carmello e Dechen)
A análise foliar é a principal ferramenta para essa decisão. Ela mostra exatamente quais nutrientes estão em falta na planta. Além dela, considere o seguinte checklist de diagnóstico:
- Resultados da análise de solo: Para entender a base nutricional disponível.
- Resultados de análises foliares de safras anteriores: Para identificar tendências e deficiências recorrentes.
- Histórico de adubação da área: O que foi aplicado no ano atual e nos anos anteriores?
- Histórico de sintomas visuais: A lavoura costuma apresentar sintomas de deficiência de micronutrientes?
- Resultados de aplicações foliares anteriores: A prática já trouxe respostas positivas no passado?
Sem esse conjunto de informações, a adubação foliar é feita “no escuro”, sem um objetivo claro.
Nos casos de Cobalto (Co) e Molibdênio (Mo), a forma mais eficiente de aplicação é via semente. Se isso não foi feito, a aplicação foliar é uma alternativa viável. Para o Manganês (Mn), a aplicação foliar é recomendada assim que os sintomas de deficiência aparecem no período vegetativo.
Conclusão
A adubação foliar em soja é uma excelente ferramenta para complementar a nutrição da lavoura, corrigir deficiências pontuais e dar um estímulo extra à planta em momentos críticos.
No entanto, é fundamental reforçar: ela não substitui a adubação de solo, que é a base para uma lavoura produtiva.
Para que o investimento valha a pena, a decisão deve ser técnica, baseada em análises foliares e em um diagnóstico completo da área. Além disso, calcular o custo-benefício é essencial para garantir que a aplicação traga lucro, e não apenas mais um custo para a produção. Usada de forma estratégica, a adubação foliar pode ser uma grande aliada para alcançar altas produtividades.
Glossário
Adubação foliar: Técnica de aplicação de nutrientes líquidos diretamente sobre as folhas das plantas. Funciona como uma suplementação rápida para corrigir deficiências específicas, mas não substitui a adubação de base feita no solo.
Estádios fenológicos (V/R): Fases de desenvolvimento da planta, classificadas por um código. As fases “V” (V2, V4) são vegetativas e indicam o número de folhas, enquanto as fases “R” (R1, R5) são reprodutivas, relacionadas ao florescimento e enchimento de grãos.
Estômatos: Pequenos poros localizados principalmente na superfície das folhas, responsáveis pela troca de gases e transpiração da planta. A aplicação foliar é mais eficiente quando os estômatos estão abertos, facilitando a absorção dos nutrientes.
Fotossíntese: Processo pelo qual a planta converte luz solar em energia para crescer. A queima de folhas por adubação incorreta reduz a área foliar disponível para a fotossíntese, prejudicando a produtividade.
Glifosato: Herbicida de amplo espectro usado no controle de plantas daninhas, especialmente em lavouras de soja transgênica (RR). Sua aplicação pode dificultar temporariamente a absorção de certos micronutrientes pela planta.
Micronutrientes: Elementos que a planta precisa em pequenas quantidades, mas que são vitais para seu metabolismo, como Manganês (Mn), Zinco (Zn) e Cobre (Cu). A adubação foliar é uma forma muito eficaz de fornecer esses nutrientes.
sc/ha (Saca por hectare): Unidade de medida de produtividade usada na agricultura brasileira. Para a soja, uma saca (sc) equivale a 60 quilogramas. Uma produtividade de 50 sc/ha significa colher 3.000 kg em uma área de um hectare.
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Perguntas Frequentes
A adubação foliar pode substituir completamente a adubação de solo na soja?
Não, de forma alguma. A adubação foliar é uma ferramenta complementar, usada para corrigir deficiências pontuais de forma rápida ou fornecer micronutrientes. A base da nutrição da lavoura de soja deve ser sempre uma adubação de solo bem planejada, que fornece os macronutrientes necessários ao longo de todo o ciclo.
Quais são os principais riscos de uma aplicação incorreta de fertilizante foliar?
O principal risco é a fitotoxidez, popularmente conhecida como ‘queima das folhas’. Isso ocorre quando a concentração do produto é muito alta ou a aplicação é feita em condições climáticas inadequadas, causando danos à área foliar da planta. A consequência direta é a redução da capacidade de fotossíntese, o que pode levar a uma queda significativa na produtividade final.
Qual o melhor horário e condição climática para aplicar adubo foliar na soja?
O ideal é aplicar no final da tarde, entre 15h e 19h, quando as temperaturas são mais amenas e os estômatos das folhas estão mais abertos, facilitando a absorção. É crucial evitar a aplicação em plantas sob estresse hídrico (falta de água) ou em dias com ventos fortes, pois essas condições reduzem drasticamente a eficiência do produto.
Por que a aplicação de Manganês (Mn) via foliar é tão comum em lavouras de soja?
A aplicação foliar de Manganês (Mn) tornou-se comum por dois motivos principais: o uso de calcário dolomítico em excesso, que pode dificultar a absorção de Mn pelo solo, e a aplicação do herbicida glifosato em sojas RR, que interfere na capacidade da planta de absorver este e outros micronutrientes. A adubação foliar corrige essa deficiência de forma rápida e direta.
Como posso saber se minha lavoura realmente precisa de adubação foliar?
A decisão deve ser técnica, e não baseada em ‘achismo’. A ferramenta mais precisa é a análise foliar, que diagnostica exatamente quais nutrientes estão em falta na planta naquele momento. Além disso, é importante analisar o histórico da área, incluindo resultados de análises de solo, adubações anteriores e a ocorrência de sintomas visuais em safras passadas.
A adubação foliar na soja sempre vale a pena financeiramente?
Não necessariamente. O investimento só vale a pena se o ganho de produtividade esperado superar o custo total da operação (produto + aplicação). Por isso, é fundamental fazer o cálculo de custo-benefício antes de decidir. Se a lavoura não tiver nenhuma deficiência nutricional que limite a produção, a aplicação pode ser apenas um custo extra sem retorno financeiro.
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