Adubação de Soja: O Guia Prático para Evitar Erros e Aumentar a Produtividade

Engenheira agrônoma, mestre e doutora na linha de pesquisa de plantas daninhas. Atualmente professora da UEL (Universidade Estadual de Londrina).
Adubação de Soja: O Guia Prático para Evitar Erros e Aumentar a Produtividade

Fazer uma adubação de soja correta é essencial para garantir a produtividade e evitar desperdícios de fertilizantes. A cultura da soja possui particularidades na adubação que podem gerar muitas dúvidas, especialmente porque o que funciona em uma fazenda pode não ser o ideal para outra.

Por isso, preparamos um guia prático sobre a adubação de soja. Aqui, você encontrará as principais recomendações e dicas para montar um plano de fertilização eficiente e alcançar altas produtividades em sua lavoura. Confira:

Por que a adubação de soja não é uma receita de bolo

Vamos começar com a dica mais importante de todas: não existe receita de bolo para a adubação.

A fertilização de qualquer cultura deve ser pensada e incluída no seu planejamento agrícola com base no histórico da área, na cultura anterior, nos preços dos insumos e em muitos outros fatores.

Por exemplo, um sistema comum é o cultivo de soja após o milho safrinha, e isso impacta diretamente a adubação da soja. Isso acontece porque lavouras de milho com alta produtividade removem uma grande quantidade de nutrientes do solo, que precisam ser repostos.

A absorção de nutrientes pelas plantas é influenciada por vários fatores:

  • Condições climáticas: chuva, temperatura e luminosidade.
  • Diferenças genéticas: cada variedade de soja tem uma necessidade nutricional diferente.
  • Condições do solo: teores de nutrientes, pH, CTC (Capacidade de Troca de Catiônica: significa a capacidade do solo de reter nutrientes essenciais para as plantas), matéria orgânica, etc.
  • Manejo da área: rotação de culturas, plantio direto, entre outros.

Agora, vamos entender os detalhes sobre os principais nutrientes para a cultura da soja.

O caso do nitrogênio na cultura da soja

A principal fonte de nitrogênio (N) para a soja vem da fixação biológica: um processo em que bactérias nos nódulos das raízes capturam o nitrogênio do ar e o entregam para a planta.

Embora seja um tema polêmico, a regra geral é que não precisamos adicionar fertilizantes nitrogenados na soja. Estudos mostram que a adubação com nitrogênio mineral pode até prejudicar o trabalho das bactérias. Caso seja realmente necessário, a dose não deve ser maior que 20 kg/ha.

Portanto, o foco deve ser em realizar uma inoculação de qualidade para garantir que as bactérias certas estejam presentes. Para se ter uma ideia, para uma produção de 3.000 kg/ha, a soja precisa de 246 kg de nitrogênio, que resulta em grãos com teor de N de 40%.

close-up detalhado do sistema radicular de uma planta leguminosa, provavelmente soja, recém-retirada do sol(Fonte: Embrapa)

Para aprofundar no assunto, veja nosso artigo: “Inoculante para soja de alta produtividade: como, quando e o porquê”.

Outra forma de aumentar o fornecimento de nitrogênio é através da adubação verde. Saiba mais nestes artigos:

**Qual a melhor leguminosa para fazer sua adubação verde **Vantagens e desvantagens de fazer adubação verde em sua propriedade

Vamos agora a algumas dicas práticas sobre a inoculação.

Inoculação na cultura de soja

Primeiro, vamos definir o que é inoculação. É uma operação agrícola, que pode ser feita de forma manual ou com máquinas, realizada antes da semeadura. Nesse processo, colocamos a bactéria fixadora de nitrogênio, presente no inoculante, em contato com a semente de soja.

Pontos de atenção ao comprar um inoculante:

  • A embalagem deve conter o número de registro do produto no MAPA.
  • Verifique o prazo de validade.
  • Cheque a concentração de bactérias por mL ou por grama.
  • Identifique se o produto contém uma ou duas das quatro estirpes de bactérias recomendadas para o Brasil.
  • Armazene o inoculante em local fresco e arejado.
  • A legislação brasileira exige que os inoculantes contenham no mínimo 1,0 x 10⁹ células viáveis de rizóbios por grama ou mL do produto (ou seja, 1 bilhão de bactérias vivas).

A inoculação pode ser feita manualmente ou de forma mecanizada, utilizando betoneiras ou máquinas específicas para tratamento de sementes.

Passo a passo para fazer uma inoculação de boa qualidade

  1. Sempre realize a operação de inoculação à sombra para proteger as bactérias.
  2. Proteja as sementes já inoculadas do sol e do calor excessivo.
  3. Não faça a inoculação diretamente dentro das caixas da semeadora, pois a distribuição não será uniforme.
  4. Inocule e semeie em seguida, o mais rápido possível.
  5. Use no mínimo 100 mL de inoculante líquido por saca de 50 kg de sementes.
  6. Ao usar inoculante turfoso (em pó), você pode adicionar uma solução açucarada a 10% para melhorar a aderência do produto às sementes.
  7. Para inoculante turfoso, use 300 mL por saca de 50 kg ou siga a recomendação do fabricante.
  8. Se for fazer o tratamento químico das sementes, o inoculante deve ser o último produto a ser aplicado.
  9. Para a “inoculação de correção” (em áreas novas ou com problemas), use de duas (2,4 milhões) a três (3,6 milhões) vezes a dose mínima recomendada (1,2 milhão de células por semente).
  10. Na reinoculação ou inoculação de manutenção (em áreas já consolidadas), use a dose mínima recomendada (1,2 milhão de células por semente).
  11. Se optar pela inoculação no sulco de semeadura, utilize 7,2 milhões de células por semente em áreas novas ou 3,6 milhões em áreas de reinoculação.

Para ver o processo na prática, confira este vídeo da Embrapa sobre como fazer a etapa de inoculação:

Adubação de soja para a região do Cerrado

As recomendações de adubação variam muito conforme a região do país. Vamos começar pelo Cerrado.

Adubação fosfatada (Fósforo - P)

A adubação corretiva de fósforo (P) no Cerrado pode seguir dois caminhos:

  • Correção total: aplicar o fertilizante a lanço em toda a área e incorporá-lo ao solo. Depois, nas próximas safras, fazer apenas a adubação de manutenção.
  • Correção gradual: aplicar no sulco de semeadura uma quantidade de fósforo maior do que a cultura vai extrair, corrigindo o solo aos poucos, safra após safra.

A decisão depende da sua análise de solo. A tabela abaixo ajuda a interpretar os níveis de fósforo (extraído pelo método Mehlich I) e indica a necessidade de adubação para solos do Cerrado:

tabela técnica utilizada na agronomia para a interpretação de análises de solo, especificamente para c ¹Ao atingir níveis de P extraível acima dos valores estabelecidos nesta classe, utilizar somente adubação de manutenção. (Fonte: Sousa & Lobato (1996) em Embrapa)

Se o nível de fósforo no solo já está classificado como “médio” ou “bom”, você deve fazer apenas a adubação de manutenção. Essa adubação geralmente consiste em aplicar 20 kg de P₂O₅ por hectare para cada 1.000 kg de grãos que você espera produzir.

Para a adubação corretiva, a Embrapa fornece a seguinte recomendação:

uma tabela técnica detalhada sobre a recomendação de adubação fosfatada, medida em quilogramas de pentóxido de ¹Fósforo solúvel em citrato de amônio neutro mais água, para os fosfatos acidulados; solúvel em ácido cítrico 2% (relação 1:100); para termofosfatos, fosfatos naturais e escórias. ²Além da dose de correção total, usar adubação de manutenção. ³No sulco de semeadura, em substituição à adubação de manutenção. 4Classe de disponibilidade de P. (Fonte: Sousa & Lobato (1996) em Embrapa)

Para mais detalhes, veja nosso artigo completo sobre fosfatagem aqui.

Adubação potássica (Potássio - K)

A adubação com potássio (K) na região do Cerrado deve ser feita a lanço em solos com teor de argila maior que 20%. Em solos de textura arenosa (com pouca argila), a adubação corretiva de potássio não é recomendada, pois o nutriente é facilmente “lavado” pela chuva (lixiviação).

Na semeadura da soja, a recomendação de manutenção é aplicar 20 kg de K₂O para cada 1.000 kg de grãos que se espera produzir.

É preciso fracionar (dividir) a dose de potássio quando:

  • A dose total for acima de 50 kg/ha, ou
  • O teor de argila do solo for menor que 40%.

Nesses casos, a aplicação é feita da seguinte forma: aplique 1/3 da dose na semeadura e os 2/3 restantes em cobertura, cerca de 30 a 40 dias após a semeadura.

A tabela abaixo mostra a recomendação de adubação corretiva de potássio para solos do Cerrado com teor de argila maior que 20%:

uma tabela técnica de recomendação de adubação potássica, essencial para o manejo da fertilidade do solo na ag ¹Aplicação parcelada de 1/3 na semeadura da soja e 2/3 em cobertura 30 a 40 dias após a semeadura. Estando o nível de K extraível acima do valor crítico (50 mg/dm³ ou 0,13 cmolc/dm³), indica-se a adubação de manutenção de 20 kg de K2O para cada tonelada de grão a ser produzida. (Fonte: Sousa & Lobato (1996) em Embrapa)

Adubação de soja: fósforo e potássio para Minas Gerais

Agora, vamos ver a recomendação de fósforo e potássio para o estado de Minas Gerais. É importante notar que as classificações e doses mudam de região para região, pois levam em conta as características específicas de solo e clima.

Abaixo estão as tabelas de interpretação e recomendação para Minas Gerais:

uma tabela técnica intitulada ‘Adubação com P e K para uma produtividade de 3 000 Kg de grãos’. Ela funciona c (Fonte: Ribeiro et al.(1999) em Embrapa)

a ‘Tabela 4.13’, uma ferramenta técnica para a interpretação da disponibilidade de nutrientes no solo. Especif (Fonte: Ribeiro et al.(1999) em Embrapa)

Adubação de soja: fósforo e potássio para São Paulo

Para o estado de São Paulo, as recomendações de adubação são baseadas na produtividade esperada da soja.

Um detalhe importante nesta recomendação é que a extração do fósforo na análise de solo é feita pelo método da resina, e não pelo método Mehlich, que é mais comum em outras regiões.

uma tabela técnica de recomendação de adubação mineral com fósforo, especificamente a quantidade de P₂O₅ (pent uma tabela técnica de recomendação de adubação mineral, especificamente focada no nutriente potássio (K). A ta (Fonte:Mascarenhas e Takana em Embrapa)

Adubação de soja: fósforo e potássio para Paraná

No Paraná, a adubação com potássio pode ser feita toda a lanço até 30 dias antes da semeadura. Se a aplicação for no sulco de plantio, a dose deve ser limitada a, no máximo, 50 kg/ha de K₂O.

Confira as recomendações de adubação com fósforo e potássio para o estado:

a ‘Tabela 4.17’, um guia técnico detalhado para a adubação com fósforo e potássio na cultura da soja. Especifi (Fonte: Embrapa)

Você pode relembrar mais sobre o tema em “Como fazer adubação potássica em soja”.

Adubação de soja no Rio Grande do Sul e Santa Catarina

A seguir, você pode conferir as tabelas para interpretar os teores de fósforo (P) e potássio (K) para o Rio Grande do Sul e Santa Catarina, de acordo com o Manual de adubação para esses estados.

uma tabela técnica intitulada ‘Interpretação do teor de potássio no solo o conforme as classes de CTC do solo A imagem apresenta duas tabelas técnicas utilizadas na agronomia para a interpretação dos teores de fósforo (P) em amostras d ![uma tabela técnica de recomendação de adubação


Glossário

  • Adubação Corretiva: Aplicação de uma grande quantidade de fertilizante de uma só vez (a lanço ou no sulco) para elevar os níveis de um nutriente no solo, corrigindo uma deficiência severa identificada na análise. É um investimento inicial para “consertar” a fertilidade da área.

  • Adubação de Manutenção: Aplicação regular de fertilizantes em doses menores, com o objetivo de repor apenas os nutrientes que a cultura da soja extraiu do solo naquela safra. Serve para manter os níveis de fertilidade já considerados adequados.

  • CTC (Capacidade de Troca Catiônica): Indica a capacidade do solo de reter nutrientes essenciais para as plantas, como potássio (K+), cálcio (Ca²+) e magnésio (Mg²+). Solos com alta CTC funcionam como uma “esponja” de nutrientes, segurando-os e evitando que sejam perdidos pela chuva.

  • Fixação Biológica de Nitrogênio: Processo natural em que bactérias específicas, que vivem em nódulos nas raízes da soja, capturam o nitrogênio do ar e o transformam em alimento para a planta. Essa simbiose é tão eficiente que geralmente dispensa o uso de fertilizantes nitrogenados na cultura.

  • Inoculação: Prática de misturar as sementes de soja com um produto comercial (inoculante) que contém as bactérias fixadoras de nitrogênio. Esse processo garante que a planta terá as “parceiras” certas para realizar a fixação biológica e se desenvolver sem deficiência do nutriente.

  • K₂O e P₂O₅: São as formas como o potássio (óxido de potássio) e o fósforo (pentóxido de fósforo) são expressos nas recomendações de adubação e nos rótulos dos fertilizantes. São as unidades padrão para calcular as doses, não representam o elemento puro.

  • Lixiviação: Processo em que os nutrientes do solo são “lavados” para camadas mais profundas pela água da chuva ou irrigação, ficando fora do alcance das raízes. É um problema mais comum em solos arenosos, que têm menor capacidade de reter nutrientes.

Veja como o Aegro pode ajudar a superar esses desafios

Definir a adubação de soja correta, como vimos, envolve analisar dezenas de variáveis, desde a análise de solo até a produtividade esperada. O grande desafio é transformar esse plano técnico em ações no campo sem perder o controle dos custos com fertilizantes, um dos principais insumos da lavoura.

Um software de gestão agrícola como o Aegro centraliza essas informações e facilita o controle. Nele, é possível planejar a compra e a aplicação de fertilizantes para cada talhão, registrando os custos de forma automática. Isso garante que a recomendação do agrônomo seja seguida à risca e permite comparar o investimento em adubação com a produtividade final, ajudando a tomar decisões mais inteligentes para a próxima safra.

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Perguntas Frequentes

Por que a adubação nitrogenada na soja geralmente não é recomendada?

A soja obtém a maior parte do nitrogênio que precisa através da fixação biológica, uma parceria com bactérias em suas raízes. Aplicar fertilizantes nitrogenados pode inibir a atividade dessas bactérias, tornando o processo menos eficiente e aumentando custos desnecessariamente. O foco deve ser em uma inoculação de qualidade para garantir que essa simbiose natural ocorra de forma eficaz.

Qual a diferença prática entre adubação corretiva e de manutenção?

A adubação corretiva é uma aplicação única e robusta de fertilizante (como fósforo ou potássio) para elevar os níveis de um nutriente em um solo muito deficiente. Já a adubação de manutenção é feita anualmente, em doses menores, apenas para repor os nutrientes que a cultura da soja extraiu, mantendo a fertilidade do solo equilibrada para a próxima safra.

É preciso reinocular a soja todos os anos em áreas onde a cultura já é consolidada?

Sim, a reinoculação anual é uma prática altamente recomendada. Mesmo em solos com histórico de cultivo, a população de bactérias fixadoras de nitrogênio pode diminuir ou perder eficiência devido a fatores como estresse hídrico e altas temperaturas. A reinoculação garante uma população alta e eficiente de bactérias, maximizando a fixação biológica e o potencial produtivo da lavoura.

Por que as recomendações de adubação para soja variam tanto entre regiões como Cerrado e Sul do Brasil?

As recomendações variam porque os tipos de solo (teor de argila, matéria orgânica, pH), o clima e os métodos de análise de solo são diferentes em cada região. Um solo do Cerrado, por exemplo, tem uma dinâmica de fósforo e potássio distinta de um solo do Rio Grande do Sul, exigindo estratégias de fertilização específicas para alcançar a máxima eficiência e produtividade.

O que acontece se eu aplicar uma dose muito alta de potássio (K₂O) no sulco de plantio da soja?

Aplicar doses elevadas de potássio (geralmente acima de 50 kg/ha de K₂O) no sulco pode causar um efeito salino próximo às sementes. Isso prejudica a germinação e o desenvolvimento inicial das raízes, podendo levar a um estande de plantas falho e irregular. Por isso, doses maiores de potássio devem ser aplicadas a lanço ou de forma parcelada.

Posso misturar o inoculante com fungicidas e inseticidas no tratamento de sementes de soja?

Sim, mas com muito cuidado. O inoculante, que contém bactérias vivas, deve ser sempre o último produto a ser adicionado à semente, após os produtos químicos já terem secado. O ideal é realizar a semeadura o mais rápido possível após a inoculação, pois o contato prolongado com defensivos pode reduzir a viabilidade das bactérias e comprometer a fixação de nitrogênio.

Como o cultivo de milho safrinha afeta a necessidade de adubação para a soja subsequente?

Uma lavoura de milho de alta produtividade é uma grande extratora de nutrientes do solo, especialmente potássio (K). Isso significa que o solo fica com uma reserva menor de nutrientes para a soja. Portanto, é essencial considerar a extração feita pelo milho ao planejar a adubação de reposição para a soja, ajustando as doses para evitar deficiências e garantir que a cultura expresse todo o seu potencial.

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  • Cálculo de adubação para soja: Este artigo é o complemento prático ideal para o guia principal. Enquanto o guia apresenta as tabelas de recomendação, este ensina o leitor a transformar esses números em ações, detalhando o passo a passo para calcular a dose exata de um fertilizante comercial (NPK) a ser usada no campo, preenchendo uma lacuna crucial entre a teoria e a execução.
  • Como fazer adubação potássica em soja: Este artigo aprofunda o conhecimento sobre o potássio, o segundo nutriente mais exigido pela soja. Ele expande a seção de potássio do guia principal, detalhando os sintomas de deficiência, o parcelamento da aplicação para evitar danos às sementes e as diferentes formas de aplicação, oferecendo um conhecimento especializado indispensável.
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