Os ácaros são pragas que, apesar de muitas vezes serem considerados um problema secundário na lavoura de soja, podem se transformar em uma grande ameaça. Dependendo das condições climáticas da safra, eles se tornam pragas primárias, exigindo um controle cuidadoso para não comprometer a sua produtividade.
Os danos causados pelos ácaros variam bastante, dependendo da cultivar de soja, da região e do ano agrícola. As perdas podem ultrapassar 400 kg por hectare
, o que, segundo estudos, pode representar uma quebra de até 33% na produtividade em casos mais severos.
Isso mostra a importância de ficar atento ao monitoramento e às ações de controle para evitar prejuízos significativos na sua lavoura.
Mas você sabe como identificar corretamente as principais espécies de ácaros que atacam a soja? Entende como fazer a amostragem, reconhecer os danos específicos de cada um e aplicar o manejo mais eficiente?
Neste guia, vamos detalhar tudo o que você precisa saber para proteger sua lavoura.
O que são os ácaros na soja?
Os ácaros são aracnídeos, parentes das aranhas, mas de tamanho muito pequeno. Quando encontram as condições ideais, podem se multiplicar rapidamente e se tornar um grande problema para as lavouras de soja.
As principais espécies de ácaros que atacam a soja pertencem à família Tetranychidae. As mais comuns no Brasil são:
- Ácaro-rajado (Tetranychus urticae)
- Ácaro-verde (Mononychellus planki)
- Ácaro-vermelho (Tetranychus desertorum, T. gigas e T. ludeni)
- Ácaro-branco (Polyphagotarsonemus latus)
Entre essas, o ácaro-rajado e o ácaro-verde são os mais frequentemente encontrados no campo, mas a predominância pode mudar de uma região para outra ou de uma safra para a outra.
Eles são considerados pragas secundárias porque sua população só explode sob certas condições ambientais. No entanto, quando essas condições favoráveis aparecem, eles se multiplicam em alta velocidade, causando prejuízos significativos.
Quais condições climáticas favorecem a ocorrência de ácaros?
A resposta a essa pergunta depende da espécie. Como diferentes ácaros podem atacar a soja, tanto a alta quanto a baixa umidade do ar podem favorecer uma ou outra espécie.
De modo geral, a maioria das espécies de ácaros (com exceção do ácaro-branco) é favorecida por baixa umidade do ar e altas temperaturas. Essas são as condições típicas de períodos de estiagem ou veranicos.
Esse clima quente e seco não só acelera o ciclo de vida dos ácaros-praga, como também estimula sua alimentação. Ao mesmo tempo, essas condições prejudicam seus inimigos naturais, como fungos e outros ácaros predadores, que ajudariam a manter a população sob controle.
No Brasil, mais de 44 espécies de ácaros já foram identificadas na soja. Os primeiros relatos de danos expressivos começaram na década de 1990 e, desde então, os prejuízos são registrados safra após safra em diversas regiões.
A maior ocorrência de ácaros nos últimos anos se deve a alguns fatores principais:
- Aumento das áreas cultivadas com soja.
- Uso de cultivares geneticamente modificados que podem ser mais suscetíveis.
- Introdução de novas variedades de soja no mercado.
- Ocorrência frequente de veranicos ou secas prolongadas, associadas a altas temperaturas.
A seguir, vamos entender melhor quais são os danos que eles causam e como identificar esses pequenos aracnídeos que muitas vezes passam despercebidos.
Danos causados pelos ácaros na soja
Os ataques de ácaros em lavouras de soja podem acontecer em diferentes estágios da cultura. Estudos mostram que a maioria das espécies ataca com mais força durante a fase vegetativa e no enchimento de grãos, principalmente quando o clima está favorável.
Durante as fases vegetativas, os ácaros prejudicam a fotossíntese: o processo da planta de produzir energia. Eles fazem isso ao picar as folhas, deixando minúsculas pontuações que evoluem rapidamente para manchas amareladas ou bronzeadas, afetando o crescimento e o desenvolvimento das plantas.
Fios de seda característico do ácaro-rajado cobrindo o ponteiro da planta em soja em estádio reprodutivo
(Fonte: Tamai et al., 2020)
A intensidade do ataque dos ácaros também varia conforme a espécie presente na lavoura. Essa diferença pode ajudar na identificação a campo:
- Ácaro-verde: O ataque tende a ser mais uniforme. As folhas de diferentes partes da planta (baixeiro, meio, ponteiro) costumam apresentar uma intensidade de dano semelhante.
- Ácaro-rajado: O ataque é mais concentrado. Em uma mesma planta, é comum encontrar folhas com danos muito severos próximas a outras quase intactas.
Ambas as espécies costumam ocorrer em reboleiras, ou seja, em manchas concentradas na lavoura.
Apesar de não serem consideradas pragas primárias na maioria das safras, a presença de ácaros pode levar a perdas acentuadas de produtividade. Por isso, realizar o monitoramento constante da lavoura é fundamental para decidir o momento certo de intervir.
O manejo preventivo é sempre a melhor estratégia. Utilize sementes de qualidade e adote o MIP (Manejo Integrado de Pragas) como prática padrão na sua fazenda.
Principais espécies de ácaros na soja
Ácaro-verde (Mononychellus planki)
- Características: Corpo de coloração verde e pernas amarelo-ouro.
- Ovos: São depositados na superfície da folha, geralmente perto das nervuras. A cor varia de translúcida a branca.
- Ataque e Danos: Ocorre principalmente em épocas de estiagem, durante a fase de enchimento de grãos. Os danos se concentram inicialmente perto das nervuras e depois se espalham por toda a folha.
Ácaro-verde (Mononychellus planki)
(Fonte: Agrolink)
Ácaro-rajado (Tetranychus urticae)
- Características: Seu nome vem das duas manchas escuras que possui nas laterais do corpo. Apresenta pelos (setas dorsais) mais longos e finos que os do ácaro-verde.
- Ovos: Semelhantes aos do ácaro-verde, depositados perto das nervuras.
- Ataque e Danos: Também ataca em épocas de estiagem e é muito sensível à chuva. Vive em colônias protegidas por uma teia de seda, o que é uma característica marcante da espécie. Ao contrário do ácaro-verde, seu ataque é concentrado, formando pequenas manchas ou “reboleiras” bem definidas nas plantas.
Ácaro-rajado em diferentes colorações que podem ser encontradas na lavoura, padrão rajado (A) e padrão rajado (B)
(Fonte: Fasolin et al., 2015 )
Ácaro-vermelho (Tetranychus spp.)
- Características: Possui o corpo com uma coloração vermelho-carmim, que pode escurecer com o tempo. Seus hábitos e características são muito parecidos com os do ácaro-rajado, incluindo a produção de teia.
Ácaro-vermelho (Tetranychus ludeni)
(Fonte: Roggia, 2018 Yourlevyatwork)
Ácaro-branco (Polyphagotarsonemus latus)
- Características: Diferente dos outros, o ácaro-branco é favorecido pela ocorrência de chuvas. Sua coloração é creme-brilhante em todas as suas fases.
- Ataque e Danos: Ataca a parte de baixo (face inferior) das folhas mais novas, que ainda estão se abrindo. Seu ataque causa o enrugamento e a deformação dessas folhas. Nas últimas safras, tem se tornado mais comum em diversas regiões produtoras.
- Diferencial: Não produz teias.
- Atenção: São extremamente pequenos e difíceis de ver a olho nu. Geralmente, só são detectados com uma lupa de bolso com aumento de pelo menos
20 vezes
.
Ácaro-branco (Polyphagotarsonemus latus)
(Fonte: Sosa-Gómez et al., 2014)
Como proteger a lavoura da soja dos ácaros?
Apesar de serem pragas secundárias, os ácaros têm ganhado importância devido à instabilidade do clima e ao uso intensivo de defensivos. Períodos de estiagem, cada vez mais comuns, criam o ambiente perfeito para sua proliferação.
Outro fator crucial é a ausência de inimigos naturais. A aplicação de inseticidas não seletivos pode eliminar ácaros predadores e fungos benéficos (como o Neozygites floridana), que são determinantes para evitar surtos de ácaros na lavoura.
Por isso, a forma mais eficaz de controle é o Manejo Integrado de Pragas e Doenças (MIP). Isso envolve usar defensivos de forma equilibrada, nas doses corretas e apenas quando necessário, priorizando produtos com menor impacto sobre os inimigos naturais.
Práticas como controle biológico e cultural também são fundamentais. Com um manejo integrado, você mantém uma maior população de predadores na lavoura, dificultando que os ácaros atinjam o nível de dano econômico.
Controle químico
Existem diversos produtos registrados para o controle de ácaros na soja, incluindo inseticidas com ação acaricida e acaricidas específicos. Você pode consultar a lista completa no Sistema de Agrotóxicos Fitossanitários (Agrofit).
O controle químico deve sempre considerar o manejo antirresistência.
Em outras palavras: Usar sempre o mesmo produto pode fazer com que os ácaros se tornem resistentes a ele, tornando o defensivo ineficaz. Para evitar isso, é essencial fazer a rotação de ingredientes ativos e observar a campo o desempenho dos produtos utilizados.
Para o ácaro-rajado, a resistência já é um problema conhecido. Você pode consultar informações sobre manejo de resistência no site do Comitê de Ação à Resistência a Inseticidas (IRAC).
Atualmente, existem mais de 44 produtos registrados para o controle do ácaro-rajado na soja. Já para o ácaro-branco, a lista é bem mais restrita, com apenas oito produtos.
Controle biológico
O controle biológico com ácaros predadores, como Phytoseiulus persimilis e Neoseiulus californicus, é uma prática comum em outros países.
No Brasil, já existem produtos biológicos registrados no Agrofit. São mais de 51 acaricidas microbiológicos, a maioria à base do fungo Beauveria bassiana, principalmente para o controle do ácaro-rajado.
Para encontrar esses produtos no sistema Agrofit, siga os passos:
- Clique na aba “produtos formulados”.
- Vá em “classe” e selecione a opção “Acaricidas Microbiológicos”.
Controle cultural
Medidas de manejo na área também ajudam a prevenir problemas com ácaros. As principais são:
- Eliminar plantas hospedeiras: Faça um bom controle de plantas daninhas dentro e ao redor da lavoura, pois muitas delas podem abrigar ácaros.
- Rotação de culturas: Essa prática pode ajudar a reduzir a população da praga entre uma safra e outra. No entanto, é preciso saber quais culturas não são hospedeiras dos ácaros presentes na sua área.
Conclusão
Os ácaros podem causar danos consideráveis à sua lavoura, transformando-se de pragas secundárias em primárias e resultando em perdas significativas de produtividade na soja.
Neste artigo, você viu as características das principais espécies, os danos que elas causam e as melhores estratégias de manejo.
Lembre-se que o controle eficaz de ácaros depende de um bom manejo antirresistência. Adotar a rotação de ingredientes ativos e usar defensivos de forma estratégica — ou seja, apenas quando o monitoramento indicar necessidade — são práticas indispensáveis.
Priorize sempre o uso de acaricidas seletivos, que têm menor impacto sobre os inimigos naturais presentes na lavoura. Essas medidas são essenciais para um manejo preciso e sustentável dos ácaros na sua propriedade.
Glossário
Acaricida: Defensivo agrícola formulado especificamente para controlar populações de ácaros. Pode ser um produto exclusivo para este fim ou um inseticida que também possui ação acaricida.
Controle Biológico: Método de manejo que utiliza organismos vivos, como ácaros predadores e fungos, para controlar as pragas. É uma alternativa sustentável que ajuda a reduzir o uso de defensivos químicos.
Fase Vegetativa: Período de desenvolvimento da soja que vai da emergência até o início do florescimento. Nessa etapa, a planta foca seu crescimento em folhas, caules e raízes, sendo crucial para o potencial produtivo.
Inimigos Naturais: Organismos que se alimentam ou parasitam as pragas, ajudando a controlar suas populações naturalmente. No caso dos ácaros, incluem outros ácaros predadores e fungos benéficos.
Manejo Antirresistência: Conjunto de estratégias para prevenir que pragas se tornem resistentes a um defensivo. A prática mais comum é a rotação de ingredientes ativos, ou seja, alternar produtos com diferentes modos de ação.
MIP (Manejo Integrado de Pragas): Uma abordagem estratégica que combina diferentes táticas de controle (cultural, biológico e químico) de forma equilibrada. O objetivo é manter as pragas abaixo do nível de dano econômico, com o mínimo impacto ambiental e financeiro.
Praga Secundária: Um organismo que normalmente não causa danos econômicos relevantes, mas que pode se tornar um problema sério sob condições favoráveis, como clima seco ou após a eliminação de seus inimigos naturais.
Reboleiras: Termo de campo que descreve a ocorrência de pragas ou doenças em “manchas” ou áreas concentradas na lavoura, em vez de uma distribuição uniforme por todo o talhão.
Veranico: Período de estiagem (falta de chuva) com altas temperaturas que ocorre em plena estação chuvosa. Essa condição climática é ideal para a rápida multiplicação da maioria das espécies de ácaros na soja.
Como o Aegro ajuda a proteger sua lavoura dos ácaros
O monitoramento constante de pragas e a implementação do Manejo Integrado (MIP) são essenciais, mas exigem um registro cuidadoso das atividades. A falta de um histórico preciso dificulta a rotação de defensivos — uma prática crucial para evitar a resistência dos ácaros — e torna o controle de custos um verdadeiro desafio.
Um software de gestão agrícola como o Aegro resolve isso centralizando todas as informações. Você pode registrar os focos de ácaros diretamente no mapa da fazenda pelo celular, planejar as aplicações e acompanhar os custos de cada operação. Esse controle facilita a tomada de decisão, ajuda a cumprir o manejo antirresistência e garante que cada centavo investido em defensivos traga o máximo retorno.
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Perguntas Frequentes
Qual o real impacto econômico que uma infestação de ácaros pode causar na soja?
O impacto pode ser significativo. Embora sejam considerados pragas secundárias, em condições favoráveis os ácaros podem causar perdas de produtividade que ultrapassam 400 kg por hectare. Em casos severos, estudos apontam uma quebra de até 33% na produção, principalmente por prejudicarem a fotossíntese e o enchimento de grãos.
Por que o clima seco e quente aumenta o risco de ataque de ácaros na soja?
A maioria das espécies de ácaros, como o rajado e o verde, é favorecida por tempo quente e com baixa umidade. Essas condições aceleram seu ciclo de vida e estimulam sua alimentação. Ao mesmo tempo, o clima seco prejudica seus inimigos naturais, como fungos e ácaros predadores, que ajudariam a manter a população da praga sob controle.
Qual a principal diferença na forma de ataque entre o ácaro-rajado e o ácaro-verde?
A principal diferença está na distribuição dos danos na planta. O ácaro-verde tende a causar um dano mais uniforme, afetando folhas de diferentes partes da planta de forma similar. Já o ácaro-rajado ataca de forma concentrada, em “reboleiras”, onde é comum ver folhas muito danificadas ao lado de outras saudáveis, além de produzir uma teia de seda característica.
O uso de inseticidas comuns pode agravar o problema com ácaros?
Sim, o uso de inseticidas não seletivos pode piorar a infestação. Esses produtos eliminam não apenas as pragas-alvo, mas também os inimigos naturais dos ácaros, como ácaros predadores e fungos benéficos. Sem esses predadores, a população de ácaros pode explodir rapidamente, transformando um problema secundário em uma grande ameaça.
Além do controle químico, que práticas ajudam a prevenir infestações de ácaros?
O Manejo Integrado de Pragas (MIP) é fundamental. Práticas de controle cultural, como a eliminação de plantas daninhas hospedeiras dentro e ao redor da lavoura, e a rotação de culturas são muito eficazes para reduzir a população inicial da praga. Além disso, o controle biológico, que preserva e utiliza inimigos naturais, é uma estratégia chave para evitar surtos.
Como identificar o ácaro-branco, já que ele é tão pequeno e diferente dos outros?
O ácaro-branco é extremamente pequeno e difícil de ver a olho nu, exigindo uma lupa com aumento de pelo menos 20 vezes. Diferente dos outros, ele prefere alta umidade, ataca a parte de baixo das folhas mais novas, causando enrugamento e deformação, e não produz teias. Sua presença tem se tornado mais comum nas últimas safras.
O que é o manejo antirresistência e por que é crucial no controle de ácaros?
Manejo antirresistência é um conjunto de táticas para evitar que os ácaros se tornem resistentes aos defensivos. A principal prática é a rotação de ingredientes ativos, ou seja, alternar acaricidas com diferentes modos de ação. Isso é crucial porque os ácaros, especialmente o rajado, têm um ciclo de vida curto e alta capacidade reprodutiva, o que favorece o rápido desenvolvimento de resistência se o mesmo produto for usado repetidamente.
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