Ácaro-Rajado: Guia Completo para Identificação e Manejo na Lavoura

Engenheira agrônoma, mestre e doutora em Ciências/Entomologia. Atualmente na gestão acadêmica do SolloAgro.
Ácaro-Rajado: Guia Completo para Identificação e Manejo na Lavoura

O ácaro-rajado é uma praga agrícola minúscula que vem causando estragos cada vez maiores em diversas culturas importantes.

Mas por que um organismo tão pequeno tem um potencial de destruição tão grande? Quais fatores estão ajudando sua população a explodir em lavouras de soja, algodão e feijão? E, mais importante, qual é a forma correta de fazer o manejo para evitar perdas?

Neste guia completo, vamos responder a todas essas perguntas e mostrar as melhores estratégias para identificar e controlar o ácaro-rajado de forma eficiente.

Conhecendo o Ácaro-Rajado: Características Principais

Primeiro, um detalhe importante: ácaros não são insetos. Embora ambos pertençam ao mesmo grande grupo (filo Arthropoda), os ácaros são da classe Arachnida, a mesma das aranhas e escorpiões. O ácaro-rajado, de nome científico Tetranychus urticae, faz parte da família Tetranychidae.

Este ácaro é polífago, o que significa que ele se alimenta de muitas espécies de plantas. Na verdade, ele é considerado a principal espécie de ácaro-praga no mundo, atacando mais de 150 tipos de plantas com valor econômico.

Para identificá-lo corretamente no campo, fique atento a algumas características bem específicas.

A Marca Registrada: Formação de Teias

Uma das características mais marcantes do ácaro-rajado é sua capacidade de produzir teias. Essas teias servem como um escudo, protegendo a colônia contra predadores e criando um microclima ideal para o seu desenvolvimento.

Tanto as ninfas quanto os adultos produzem essas teias, que em infestações severas podem cobrir a planta inteira. Quando você notar um aumento muito grande na quantidade de teia, é um sinal de alerta: a população está tão grande que está prestes a se espalhar para outras áreas.

composição de duas fotografias macro que ilustram a praga agrícola conhecida como ácaro-rajado (Tetranychus ur Adultos de ácaro-rajado e a teia que produzem, um sinal claro da sua presença na planta. (Fonte: University of Florida)

Ciclo de Vida Rápido e Alta Reprodução

O ciclo de vida do ácaro-rajado é muito rápido, variando de 7 a 20 dias, dependendo das condições de temperatura e umidade do ambiente. Isso permite que a população cresça exponencialmente em pouco tempo.

  • Tamanho: As fêmeas adultas medem entre 0,5 mm e 1 mm. Os machos são menores, com 0,3 mm a 0,5 mm.
  • Reprodução: Acontece de forma sexuada e também assexuada. Neste último caso, ocorre um processo chamado partenogênese, no qual a fêmea gera descendentes sem a necessidade de um macho.
  • Capacidade de Postura: Em condições ideais, uma única fêmea pode colocar de 100 a 300 ovos durante sua vida.

As fases do seu ciclo de vida são: ovo, larva, protoninfa, deutoninfa e adulto.

Os ovos são esféricos, com 0,1 mm, de cor amarelada, e quase impossíveis de ver a olho nu. Geralmente são depositados na parte de baixo das folhas. As ninfas nascem incolores e, com o tempo, adquirem tons de verde a amarelo-amarronzado. O adulto é facilmente reconhecido pelas duas manchas escuras que possui no dorso, que dão origem ao seu nome “rajado”.

uma ilustração científica detalhada do ciclo de vida de um ácaro, uma praga comum na agricultura. São apresent As diferentes fases do ciclo de vida do ácaro-rajado, desde o ovo até o adulto. (Fonte: Koppert)

Como o Ácaro-Rajado se Espalha (Dispersão)

A dispersão do ácaro-rajado pela lavoura pode acontecer de três maneiras principais:

  1. Transporte Humano: O transporte de mudas, folhas ou partes de plantas infestadas pode levar os ácaros para longas distâncias, iniciando novos focos de infestação.
  2. Caminhamento: Em curtas distâncias, os ácaros simplesmente caminham de uma folha para outra. Quando uma folha já está muito danificada, eles migram para folhas mais saudáveis na mesma planta ou em plantas vizinhas.
  3. Vento (Mais Comum): A forma mais frequente de dispersão é pelo vento. As fêmeas se posicionam nas bordas das folhas e se deixam levar pelas correntes de ar, colonizando novas áreas da lavoura rapidamente.

Como Ocorre o Ataque e os Danos na Lavoura

O ataque do ácaro-rajado em culturas como algodão, soja e feijão é favorecido por altas temperaturas e longos períodos sem chuva. A infestação geralmente começa em pontos isolados (reboleiras), mas, se não for controlada, pode tomar toda a lavoura em pouco tempo.

O tempo seco e quente deixa as células das plantas com maior concentração de nutrientes, tornando-as mais atrativas. O ácaro-rajado se alimenta perfurando as células do mesofilo (o tecido interno da folha) e sugando todo o seu conteúdo.

Eles preferem atacar a parte de baixo (face inferior) das folhas mais velhas, localizadas no meio da planta. No entanto, em infestações altas, eles atacam toda a planta, incluindo as folhas novas.

Os danos diretos são visíveis e progressivos:

  1. Redução da Fotossíntese: Ao perfurar as células, o ácaro remove os cloroplastos, que são as estruturas responsáveis pela fotossíntese.
  2. Manchas e Aspecto “Carijó”: As folhas começam a apresentar pontos esbranquiçados ou prateados, dando um aspecto “raspado” ou “carijó”.
  3. Necrose e Queda de Folhas: Com a evolução do ataque, as áreas danificadas oxidam e se tornam manchas escuras (necróticas). Em casos severos, as folhas secam, rasgam e caem prematuramente.

Em culturas anuais, como soja e feijão, esses danos comprometem seriamente o desenvolvimento da planta, podendo levar à sua morte e à perda total da produção naquela área.

close-up de folhas de um pé de tomateiro visivelmente afetado por uma praga. As folhas verdes apresentam um Danos típicos do ácaro-rajado: folhas com aspecto pontilhado, prateado e, em estágios avançados, necrosado. (Fonte:ScienceDirect)

Manejo Estratégico do Ácaro-Rajado

É fundamental entender que o manejo convencional, baseado apenas em aplicações constantes de acaricidas, está se tornando ineficaz. Essa prática tem selecionado populações de ácaros cada vez mais resistentes aos produtos químicos.

Segundo o Comitê Brasileiro de Ação à Resistência a Inseticidas (IRAC-BR), o ácaro-rajado desenvolve resistência a acaricidas de forma muito rápida. Estudos no Brasil já confirmaram a existência de populações resistentes aos seguintes ingredientes ativos:

  • Abamectina
  • Clorfenapir
  • Dimetoato
  • Enxofre
  • Fenpiroximato
  • Milbemectina
  • Propargito

Além da resistência, o uso intenso de produtos não seletivos causa a ressurgência da praga: um fenômeno onde a praga volta com mais força após a aplicação, pois seus inimigos naturais foram eliminados junto com ela.

Considerando o ciclo curto, a alta capacidade reprodutiva e a proteção que as teias oferecem, a única solução eficiente é adotar o Manejo Integrado de Pragas (MIP).

Aplicando o Manejo Integrado de Pragas (MIP)

O MIP combina diferentes táticas de controle para manter a praga abaixo do nível de dano econômico. Veja os passos essenciais:

1. Monitoramento Constante

A base do MIP é o monitoramento frequente da lavoura. É preciso caminhar pela área e inspecionar as plantas, especialmente a parte inferior das folhas, para verificar se a população do ácaro-rajado atingiu o nível de controle (o ponto em que a intervenção é necessária para evitar perdas). Cada cultura tem pontos de amostragem e níveis de ação específicos.

2. Controle Químico Inteligente

Quando o controle químico for necessário, ele deve ser feito de forma estratégica:

  • Rotação de Mecanismos de Ação: Nunca use o mesmo produto ou produtos do mesmo grupo químico seguidamente. Rotacione os acaricidas com diferentes modos de ação para retardar o aparecimento de resistência.
  • Uso de Produtos Seletivos: Dê preferência a produtos que sejam seletivos aos inimigos naturais. Preservar os predadores e parasitoides presentes na área ajuda a manter a população do ácaro sob controle natural, diminuindo a pressão de seleção.

uma tabela informativa com fundo verde-limão, projetada para o setor agrícola. A tabela é organizada em coluna Exemplo de tabela para auxiliar na rotação de acaricidas, fundamental no manejo da resistência. (Fonte: Irac)

3. Controle Biológico

O controle biológico é uma ferramenta poderosa e pode controlar até 80% das infestações. As principais opções são:

  • Ácaros Predadores: As espécies Neoseiulus californicus e Phytoseiulus macropilis são inimigos naturais eficientes, comercializados por biofábricas e com registro no MAPA. Eles devem ser liberados na lavoura quando a população da praga ainda está baixa para garantir um controle eficaz.

composição dividida em duas partes. À esquerda, uma fotografia macro de alta resolução exibe um ácaro-praga, d O ácaro predador Neoseiulus californicus (direita) se alimentando do ácaro-rajado (esquerda). (Fonte: Koppert)

montagem dividida em dois painéis, projetada para ilustrar uma solução agrícola. No painel esquerdo, uma visão O ácaro predador Phytoseiulus macropilis é outra excelente opção para o controle biológico do ácaro-rajado. (Fonte:Promip)

  • Fungos Entomopatogênicos: O fungo Beauveria bassiana também é eficaz. Ele infecta e mata o ácaro. Sua aplicação deve ser feita em dias com temperaturas mais amenas e umidade mais alta para garantir sua eficiência.
  • Controle Biológico Conservativo: Adote práticas que preservem os inimigos naturais que já existem na sua área. O uso de defensivos seletivos é a principal delas.

4. Controle Cultural

Medidas simples de manejo da área também ajudam a reduzir a pressão da praga:

  • Destruição de Restos Culturais: Elimine os restos de plantas após a colheita para remover fontes de alimento e abrigo para o ácaro.
  • Manejo de Plantas Daninhas: Controle as plantas invasoras, pois muitas delas podem servir como hospedeiras para o ácaro-rajado, mantendo a praga na área entre os ciclos da cultura principal.
  • Jatos de Água: Em algumas culturas e em infestações iniciais, a aplicação de fortes jatos de água sobre as plantas pode ajudar a destruir as teias e derrubar parte da população de ácaros.

banner planilha manejo integrado de pragas

Conclusão

O ácaro-rajado é uma praga que exige atenção e estratégia. Por ser polífago, ele ameaça diversas culturas, como soja, feijão e algodão, e seu ciclo de vida rápido permite que as infestações cresçam de forma explosiva.

Os danos, que começam com a sucção do conteúdo celular e a produção de teias, podem levar à morte das plantas se não forem controlados a tempo.

A chave para um controle eficiente e sustentável não está em aplicações repetitivas de defensivos, mas sim no Manejo Integrado de Pragas (MIP). Combinando monitoramento rigoroso, uso inteligente de produtos químicos, controle biológico e práticas culturais, você protege sua lavoura, evita a resistência e garante a produtividade.

Com as informações deste guia, você está mais preparado para enfrentar o ácaro-rajado e manter sua lavoura saudável e produtiva.


Glossário

  • Inimigos Naturais: Organismos que controlam populações de pragas de forma natural, como predadores e parasitoides. Preservá-los é um pilar do Manejo Integrado de Pragas, pois eles ajudam a manter o equilíbrio no ecossistema da lavoura.

  • Manejo Integrado de Pragas (MIP): Estratégia que combina diferentes métodos de controle (biológico, cultural, químico) para manter as pragas abaixo do nível de dano econômico. Em vez de apenas aplicar defensivos, o MIP foca no monitoramento e em ações mais sustentáveis.

  • Mesofilo: Tecido interno das folhas, localizado entre as camadas superior e inferior. É a região rica em cloroplastos onde ocorre a fotossíntese, sendo o principal alvo da alimentação do ácaro-rajado.

  • Necrótico: Termo usado para descrever a morte de tecidos em uma planta, que geralmente se manifesta como manchas escuras, secas e mortas. No caso do ataque do ácaro-rajado, é o estágio final do dano nas folhas.

  • Nível de Controle: Densidade populacional de uma praga a partir da qual medidas de controle devem ser aplicadas para evitar um prejuízo econômico. É um indicador fundamental definido pelo monitoramento no MIP.

  • Partenogênese: Tipo de reprodução assexuada em que um óvulo se desenvolve em um novo indivíduo sem ser fertilizado. Essa capacidade permite que a população do ácaro-rajado cresça de forma extremamente rápida.

  • Polífago: Organismo que se alimenta de diversas espécies de plantas. O fato do ácaro-rajado ser polífago explica sua capacidade de atacar culturas variadas como soja, algodão e feijão.

  • Ressurgência: Fenômeno que ocorre quando, após a aplicação de um defensivo não seletivo, a população da praga retorna em níveis ainda mais altos do que antes. Isso acontece porque o produto elimina também os inimigos naturais que a controlavam.

Como a tecnologia pode simplificar o manejo do ácaro-rajado

Colocar o Manejo Integrado de Pragas (MIP) em prática, com monitoramento constante e rotação de defensivos, exige uma organização impecável. Registrar os dados de cada amostragem e planejar as pulverizações para que não haja falhas pode ser um grande desafio operacional.

É nesse ponto que a tecnologia se torna uma grande aliada. Um software de gestão agrícola, como o Aegro, centraliza todas essas informações, permitindo que você registre os dados do monitoramento direto do campo pelo celular. Com base nesses registros, fica mais fácil planejar as aplicações de acaricidas, garantir a rotação correta de produtos para evitar a resistência e, claro, controlar os custos operacionais da lavoura.

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Perguntas Frequentes

Por que o ácaro-rajado se prolifera mais em períodos de seca e calor?

Condições de alta temperatura e baixa umidade aceleram drasticamente o ciclo de vida do ácaro-rajado, permitindo que sua população cresça exponencialmente em poucos dias. Além disso, o estresse hídrico nas plantas concentra os nutrientes em suas células, tornando-as um alimento mais atrativo e nutritivo para a praga.

Vi teias nas minhas plantas. Isso significa que a infestação de ácaro-rajado já está fora de controle?

Não necessariamente, mas é um sinal de alerta crítico. A presença de teias indica que a colônia já está estabelecida e crescendo, usando as teias para proteção. Este é o momento de intensificar o monitoramento e agir rapidamente com táticas do MIP, como o uso de acaricidas seletivos ou a liberação de inimigos naturais, para evitar que a praga se espalhe e cause danos econômicos.

Qual a diferença entre a resistência do ácaro e a ressurgência da praga?

A resistência ocorre quando uma população de ácaros desenvolve a capacidade de sobreviver a aplicações de um acaricida que antes era eficaz. Já a ressurgência é o fenômeno em que a população da praga retorna ainda mais forte após uma pulverização, pois o defensivo não seletivo eliminou também seus inimigos naturais que a mantinham sob controle.

É possível usar controle biológico depois que a infestação já começou?

Sim, mas a eficácia depende do nível da infestação. Inimigos naturais como os ácaros predadores são mais eficientes quando liberados no início, com a população da praga ainda baixa. Em infestações já altas, pode ser necessário primeiro reduzir a população com um acaricida seletivo e, em seguida, introduzir os agentes biológicos para controlar os ácaros restantes.

Como a rotação de acaricidas ajuda a combater a resistência do ácaro-rajado?

O ácaro-rajado tem um ciclo de vida muito rápido, o que favorece o desenvolvimento de resistência. Usar repetidamente o mesmo produto (ou produtos com o mesmo modo de ação) seleciona os indivíduos resistentes. Ao rotacionar acaricidas com diferentes mecanismos de ação, você dificulta a adaptação da praga, quebrando o ciclo de seleção e preservando a eficácia dos defensivos por mais tempo.

O ácaro-rajado é um inseto? Por que essa diferença importa?

Não, o ácaro-rajado não é um inseto, mas sim um aracnídeo, da mesma classe das aranhas. Essa distinção é importante porque sua biologia é diferente, o que influencia na escolha dos defensivos. Produtos inseticidas podem não ser eficazes contra ácaros, sendo necessário o uso de produtos específicos, os acaricidas.

Além da soja e algodão, que outras culturas o ácaro-rajado pode atacar?

O ácaro-rajado é extremamente polífago, atacando mais de 150 espécies de plantas de valor econômico. Além da soja, algodão e feijão, ele é uma praga importante em culturas como milho, mamão, morango, tomate, uva, plantas ornamentais e diversas hortaliças, o que reforça a necessidade de um manejo atento em diferentes sistemas de produção.

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